Quebra-cabeças que divertem e ensinam
Os jogos na aprendizagem da Matemática
O jogo é um recurso eficaz no processo ensino-aprendizagem, ou melhor, na construção do conhecimento matemático. Se produzidos de maneira adequada, certos tipos de jogos podem contribuir no aprendizado motivando os alunos e tornando a Matemática ainda mais interessante.
Segundo Malba Tahan, para produzir o efeito desejado, o jogo deve ser concebido pelo próprio educador. Além disso, essas atividades lúdicas têm que constituir uma forma de proposição de situações-problema permitindo que os alunos desenvolvam sua criatividade e seu raciocínio. Dessa forma acabam contribuindo para o seu desenvolvimento crítico, intuitivo e estratégico.
Para o educador, as atividades com jogos permitem analisar e avaliar alguns aspectos com relação ao aluno, como por exemplo, a facilidade que este tem de entender as regras do jogo, construir estratégias vencedoras e a capacidade de desenvolvimento do auto-controle e do respeito.
Além disso, os jogos contribuem com a competência de comunicação do procedimento seguido em relação às suas estratégias e da maneira de atuar do aluno.
A participação em jogos, além de estimular o aluno para o desenvolvimento de seu conhecimento matemático, também representa uma conquista cognitiva, emocional, moral e social.
Além de ser um objeto sociocultural em que a Matemática está presente, o jogo é uma atividade natural no desenvolvimento dos processos psicológicos básicos; supõem um fazer sem obrigação, embora demandem exigências, normas e controle.
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