BEM VINDO




31 de jan. de 2013

Textualidade


Textualidade

A textualidade diz respeito ao predomínio de alguns elementos essenciais à clareza, precisão e objetividade do discurso.


A textualidade caracteriza-se pela materialização de alguns aspectos que tendem a tornar clara toda e qualquer mensagem
A textualidade caracteriza-se pela materialização de alguns aspectos que tendem a tornar clara toda e qualquer mensagem



Encontrar-se diante de um espaço, o qual lhe permitirá estabelecer um pouco mais de familiaridade com os requisitos promulgados pela linguagem escrita, é, sobretudo, priorizar e conscientizar-se de que determinadas habilidades são mesmo indispensáveis.

Assim, procurando nos subsidiar cada vez mais em tais princípios, preparamos esta seção, com a qual você passará a se interagir de forma mais direta com as elucidações aqui firmadas, todas atendendo a um só intuito: o de fazer com que você aprimore tais competências. Competências estas norteadas pelo fato de que as interações linguísticas que travamos habitualmente se constituem de uma finalidade, ou seja, o emissor, ao se posicionar como tal, pretende atingir algo, cujo alvo principal é o receptor. Para tanto, não basta apenas comunicar, é preciso que essa comunicação esteja clara, objetiva, precisa. Esses aspectos somente se materializam por intermédio de alguns fatores essenciais à boa qualidade de todo e qualquer discurso, sobretudo aquele retratado por meio da escrita.

Nesse sentido, razões parecem se avolumar e, consequentemente, instigar-nos a trilhar pelos caminhos, embora muitas vezes tortuosos, mas que nos conduzem ao encontro das escolhas corretas, em se tratando do léxico; da organização adequada, fazendo referência à distribuição dos parágrafos; da precisão certeira, aludindo, sobretudo, à construção do discurso propriamente dito; não importando, pois, a que objetivo, a que pretensão se deseja chegar.

Sinta-se à vontade, pois o ambiente se materializa todo franqueado a você, estimado (a) usuário (a), cujos propósitos parecem casar muito bem com todos os pontos relevantes daquilo que designamos como fator de TEXTUALIDADE! Sinta-se à vontade e usufrua das informações!!!

FONTE: WWW.BRASILESCOLA.COM

23 de jan. de 2013

CARTA


Cartas pessoais é uma das opções existentes.
Cartas pessoais é uma das opções existentes.


Quando queremos solicitar algo para alguém ou responder uma solicitação, fazer uma declaração de amor, despedirmo-nos, argumentar algo que foi dito, escrever diretamente a um leitor de revista ou jornal, contar novidades para o amigo que mora distante, fazer uma comunicação de um fato...ali está a carta!

Essa forma de produção textual existe desde que o homem necessita de comunicação à distância ou, mais precisamente, desde as inscrições rupestres, as quais eram cartas em forma de símbolos.

Aqui no Brasil, temos a carta-registro de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal Dom Manuel I, relatando o descobrimento das novas terras.

As cartas ditas “sociais” eram mais comuns antes do advento da tecnologia. No entanto, com a evolução da informática, hoje temos o e-mail, veículo de informação que transporta vários tipos de cartas a todo o momento.

Atualmente, é muito difícil encontrar pessoas que troquem correspondências escritas à mão. Ao contrário, elas se falam por meio do correio eletrônico, que não precisa nem mesmo de selo, ou seja, de ser pago.

FONTE: WWW.BRASILESCOLA.COM

15 de jan. de 2013

Descrição


Descrição

A descrição se caracteriza por uma modalidade em que o observador organiza os elementos para conduzir o interlocutor ao conhecimento da imagem de um dado objeto.


A descrição se caracteriza como uma recorrente modalidade de composição, expressa tanto por meio da oralidade quanto da escrita
A descrição se caracteriza como uma recorrente modalidade de composição, expressa tanto por meio da oralidade quanto da escrita


Um aspecto parece emergir como relevante quando o assunto é estabelecermos familiaridade acerca dos fatos linguísticos, bem como acerca daqueles que norteiam as situações de produção escrita, sobretudo os gêneros textuais. Subsidiando então nesse princípio, tomemos como exemplo primeiro as circunstâncias ligadas à oralidade, cujas situações são recorrentes em que nos pegamos descrevendo acerca de um fato, de um lugar, de uma pessoa ou até mesmo de um objeto. 

Indo um pouco mais além, contextualizando tal fato perante a linguagem escrita, a relevância adquire o mesmo tom, dada as circunstâncias comunicativas em que também fazemos uso dessa modalidade de composição, ora demarcada pela descrição. Nesse sentido, apoiando em outras modalidades, tais como anarração e a dissertação, não há como entendê-las e, sobretudo, materializá-las de forma separada, haja vista que todas elas podem se fundir ao mesmo tempo, a depender das intenções comunicativas propostas pelo enunciador.

 Com base, pois, em tais pressupostos, usuário(a) amigo(a), é que temos o privilégio de destinar a você esta subseção, que, de forma específica, explora aspectos amplamente pertinentes à chamada descrição, a qual se torna constatável por meio da seleção e organização dos elementos pelo observador para conduzir o interlocutor ao conhecimento da imagem de um dado objeto por ora descrito, lembrando-se de que esse objeto pode se materializar de distintos tipos.

Você entenderá também que essa descrição tanto pode se dar de forma fidedigna, ou seja, o objeto pode ser representado sem quaisquer traços de intervenções subjetivas por parte do observador, quanto pode também se dar por meio de nítidos traços de envolvimento pessoal por parte desse alguém. 

FONTE: WWW.BRASILESCOLA.COM

9 de jan. de 2013

Formas variadas de linguagem


Formas variadas de linguagem

Formas variadas de linguagem atestam uma ocorrência voltada para as diferentes circunstâncias comunicativas de que fazemos parte cotidianamente.


Demarcando as diferentes circunstâncias de comunicação, eis que nos deparamos com as formas variadas de linguagem
Demarcando as diferentes circunstâncias de comunicação, eis que nos deparamos com as formas variadas de linguagem
Um bate-papo informal com os amigos, um discurso de formatura, aquele linguajar, digamos assim, diferente do seu, presenciado naquela viagem inesquecível, a conversa cotidiana que realiza com amigos por meio eletrônico, que embora frag-men-ta-da, não importa, é linguagem da mesma forma.
Como você pôde perceber, casos acima ilustram que, cotidianamente, posicionamo-nos na qualidade de emissores, bem como na de receptores, fazendo uso de diferentes linguagens, todas elas adequando-se ao contexto comunicativo. Pois bem, pautados nesses pressupostos, os quais, enquanto usuários da língua, não podemos descartar, formalizamos propósitos concebidos como relevantes, uma vez que a seção, a qual a partir de agora você irá compartilhar, aborda acerca desses aspectos, levando em conta que as formas variadas de linguagem constituem nossa estada no meio social.
Nesse sentido, amigo(a) usuário(a), você compreenderá a razão de fazermos uso de uma linguagem formal, haja vista que o contexto em que estamos inseridos requisita que nos adequemos à situação comunicativa – o que nos leva a conscientizar de que existe um modelo tido como padrão. Perceberá também que, em meio ao convívio social, alguns vocábulos, ainda que não dicionarizados, se farão presentes. Claro! Os neologismos não existem somente por existir.

Os estrangeirismos... Ah! Eles nem se fala! Pois basta atravessarmos a rua para depararmos com aquela loja cuja razão social se demarca não pela forma brasileira de se expressar, mas pela forma importada de outro país – fato que representa os tantos estrangeirismos com os quais convivemos, aqueles, tais como “fast-food”, “happy-hour”, para não citarmos os outros... isso demandaria um  certo tempo.

Voltando àquela viagem, pode ser que as constatações se materializaram por alguns exemplos, tais como “bergamota”, “mexerica”, “aipim”, “mandioca”... para não citarmos os demais, entende? Eles, somente eles, representam os
regionalismos, claro!

Enfim, você constatará também que algumas vezes, não raras, por sinal, fará uso de uma linguagem mais despojada, mais descontraída, tudo isso porque a linguagem informal também norteia nossos passos, evidentemente.

Como constatado, todas essas situações se constituem de características, de marcas linguísticas que lhes são próprias, as quais, de forma minuciosa.

FONTE: WWW.BRASILESCOLA.COM

4 de jan. de 2013

Enunciação e contexto


Enunciação e contexto

A depender da intenção comunicativa estabelecida pela enunciação, o contexto se demarca como fator preponderante.


O contexto exerce influência significativa em se tratando de circunstâncias ligadas à enunciação
O contexto exerce influência significativa em se tratando de circunstâncias ligadas à enunciação

Estimado(a) usuário(a), você parece estar sempre querendo dizer algo, pois se concebendo como um ser eminentemente social, faz desse procedimento sua interação com os demais seres que se encontram à sua volta. Mas algo se mostrou pertinente neste momento, razão pela qual resolvemos indagá-lo(a) acerca de como procede: mostra-se totalmente objetivo(a) ou opta por causar uma certa impressão no seu interlocutor, levando-o a construir imagens e interpretações distintas mediante o que profere?

Independentemente de qualquer que seja seu posicionamento frente a tal indagação, o importante é que saiba que estabelecemos comunicação a todo o momento, mas o mais importante é se conscientizar de que existem também distintas formas de materializar essa interação comunicativa, ou seja, dependendo do contexto, podemos ser claros, objetivos, mas, dependendo de outras situações, podemos, perfeitamente, darmo-nos ao “luxo” de embrenhar pelos caminhos da subjetividade, das múltiplas interpretações, sem dúvida. Assim afirmando, você pode dar uma reviravolta e se situar em algumas circunstâncias comunicativas corriqueiras, tais como um painel publicitário, uma notícia jornalística, uma obra literária, algumas charges e cartuns que tanto presenciamos por aí, enfim, diversas poderão ser elas.

Imersos então em alguns intentos, efetivamente demarcados, temos o privilégio de conduzi-lo(a) a se familiarizar com as formas de dizer, com os diferentes recursos estilísticos de que fizeram (e fazem) uso tantos representantes de nossas letras, materializados, sobretudo, pelas chamadas figuras de linguagem, tão expressivas quanto envolventes. Assim, nesse clima de magia, deixamos a cargo seu a habilidade de que dispõe para interpretar as palavras de nosso imortal Mário Quintana, quando ele diz:

Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto;
alimentam-se um instante em cada
Par de mãos e partem.
[...]

Por isso, para evitar que os poemas alcem voos mais altos e se tornem, talvez, inatingíveis.

FONTE: WWW.BRASILESCOLA.COM

3 de jan. de 2013

Formas variadas de linguagem


Formas variadas de linguagem

Formas variadas de linguagem atestam uma ocorrência voltada para as diferentes circunstâncias comunicativas de que fazemos parte cotidianamente.


Demarcando as diferentes circunstâncias de comunicação, eis que nos deparamos com as formas variadas de linguagem
Demarcando as diferentes circunstâncias de comunicação, eis que nos deparamos com as formas variadas de linguagem


Um bate-papo informal com os amigos, um discurso de formatura, aquele linguajar, digamos assim, diferente do seu, presenciado naquela viagem inesquecível, a conversa cotidiana que realiza com amigos por meio eletrônico, que embora frag-men-ta-da, não importa, é linguagem da mesma forma.

Como você pôde perceber, casos acima ilustram que, cotidianamente, posicionamo-nos na qualidade de emissores, bem como na de receptores, fazendo uso de diferentes linguagens, todas elas adequando-se ao contexto comunicativo. Pois bem, pautados nesses pressupostos, os quais, enquanto usuários da língua, não podemos descartar, formalizamos propósitos concebidos como relevantes, uma vez que a seção, a qual a partir de agora você irá compartilhar, aborda acerca desses aspectos, levando em conta que as formas variadas de linguagem constituem nossa estada no meio social.

Nesse sentido, amigo(a) usuário(a), você compreenderá a razão de fazermos uso de uma linguagem formal, haja vista que o contexto em que estamos inseridos requisita que nos adequemos à situação comunicativa – o que nos leva a conscientizar de que existe um modelo tido como padrão. Perceberá também que, em meio ao convívio social, alguns vocábulos, ainda que não dicionarizados, se farão presentes. Claro! Os neologismos não existem somente por existir.

Os estrangeirismos... Ah! Eles nem se fala! Pois basta atravessarmos a rua para depararmos com aquela loja cuja razão social se demarca não pela forma brasileira de se expressar, mas pela forma importada de outro país – fato que representa os tantos estrangeirismos com os quais convivemos, aqueles, tais como “fast-food”, “happy-hour”, para não citarmos os outros... isso demandaria um  certo tempo.

Voltando àquela viagem, pode ser que as constatações se materializaram por alguns exemplos, tais como “bergamota”, “mexerica”, “aipim”, “mandioca”... para não citarmos os demais, entende? Eles, somente eles, representam os regionalismos, claro!

Enfim, você constatará também que algumas vezes, não raras, por sinal, fará uso de uma linguagem mais despojada, mais descontraída, tudo isso porque alinguagem informal também norteia nossos passos, evidentemente.

FONTE: WWW.BRASILESCOLA.COM

O FILME COMO FERRAMENTA DE APOIO NAS SALAS DE AULA”

CLAUDIA FERNANDA DE MELLO


O FILME COMO FERRAMENTA DE APOIO NAS SALAS DE AULA”




Resumo

A utilização de filmes no ensino principalmente da disciplina de História é uma possibilidade bastante crescente, tanto pelo seu valor enquanto registro de época, quanto pelo seu caráter pedagógico. Foi a partir desta constatação que surgiu a ideia de buscar uma metodologia que viesse fornecer ao educador subsídios de como trabalhar o filme em sala de aula de forma construtiva e crítica. E para saber utilizá-lo no conjunto das práticas pedagógicas a serem aplicadas nas aulas de História e demais disciplinas é necessário que o docente possua conhecimentos fundamentais a respeito da sétima arte.

O presente artigo, entretanto, não se constitui como um modelo ou um padrão de práticas pedagógicas a serem aplicadas, pois cada professor conhece diferentes maneiras de desenvolver seu trabalho pedagógico. O que se pretende é trabalhar com objetivos bem definidos e com um encaminhamento metodológico coerente, elaborados a partir da leitura de material bibliográfico especializado e da prática em sala de aula. Ao educador cabe o papel de exercitar a consciência crítica de seus educandos que faz uso não apenas do cinema, mas da mídia como um todo.
Introdução

O rigor teórico metodológico desse tema, que é necessário para um bom aprendizado dos educandos, refletir sobre a importância de trabalhar com o cinema em sala de aula para desenvolver espectadores que podem distinguir ficção de realidade; evidenciar os saberes históricos do filme, desvinculando sua mentalidade comercial e conduzindo para a reflexão e comparação com outras fontes de pesquisa; produzir materiais que desenvolvam a consciência crítica e reflexiva em torno das mídias, em especial o cinema; refletir sobre a contribuição da linguagem audiovisual para a construção do conhecimento histórico.

Os professores utilizam filmes nas aulas desde o surgimento das tecnologias que permitiram seu uso, no entanto sem um preparo adequado, sem uma metodologia, o professor está aprendendo através da sua prática, muitas vezes sem uma preocupação com o conteúdo do filme e sem um conhecimento mais aprofundado do que eles representam no ensino aprendizagem. Diante destas constatações, verificou-se a necessidade de um estudo teórico mais detido de como usar corretamente o filme nas aulas disciplinares, como utilizá-lo como um auxiliar e reforço no desenvolvimento do aluno.

A proposta apresentada foi criar uma metodologia apropriada para o uso dos filmes nas aulas principalmente de História. O filme por si próprio não acrescenta o conhecimento adequado aos alunos, é necessário fazer do filme uma ferramenta auxiliar do professor, mas com responsabilidade, e sempre os relacionando com os conteúdos curriculares. Fazer um planejamento adequado desde a fase inicial, tendo o professor um conhecimento prévio do filme a ser utilizado e as etapas do uso em sala de aula. Todo e qualquer filme pode ser educativo a partir do momento em que o professor se aproprie dele de forma didática.

Utilizar filmes e documentários nas aulas de História e demais disciplinas é permitir aos alunos um conhecimento mais detalhado e elaborado sobre o conteúdo que vem sendo ensinado em sala de aula. É formar no aluno o gosto pelas imagens e sons e sua utilização como recurso didático permite ao professor introduzir uma visão crítica sobre o fato histórico trabalhado. O filme como um recurso tecnológico, deve ser explorado pelo professor tendo em vista que as tecnologias fazem parte do cotidiano dos alunos e os educadores não podem manter-se alheios a esses recursos didáticos de enriquecimento do conteúdo curricular. As escolas devem aprimorar suas práticas pedagógicas. As tecnologias audiovisuais podem ser utilizadas pelos professores como um elemento auxiliar do processo ensino-aprendizagem.

Ademais, o uso de novas mídias convida a refletir sobre o campo mais amplo das práticas docentes. Questiona concepções de ensino e aprendizagem. O professor deve repensar a sala de aula como um espaço que não seja fechado e isolado do mundo, a utilização de filmes não se limita somente na sala de aula, mas também em suas casas, casas de amigos ou familiares.

A escola ainda é o ambiente da oralidade e do giz. São muitos os recursos a disposição para aprender e para ensinar. A resposta dada pela escola até agora ainda é muito tímida, deixada a critério de cada professor, sem uma política institucional mais ousada, corajosa, incentivadora de mudanças. Está mais do que na hora de modificar esta situação, inovar práticas, aprender fazendo para, desta forma, conseguir uma prática pedagógica mais motivadora e crítica. Todos os que estão envolvidos em educação precisam planejar e executar ações pedagógicas inovadoras, com a devida cautela, aos poucos, mas firmes e sinalizando mudanças. Sempre haverá professores que não querem mudar, mas uma grande parte deles está esperando mudanças, o que vale a pena fazer.

Ensinar e aprender estão sendo desafiados como nunca antes postos no cotidiano da escola. Há informações demais. Educar hoje é mais complexo porque a sociedade também é mais complexa e as tecnologias começam a estar um pouco mais ao alcance do estudante e do professor. Precisamos repensar todo o processo, reaprender a ensinar, a orientar atividades, a definir o que vale a pena fazer para aprender, juntos ou separados. Deve-se trabalhar a linguagem cinematográfica em sala de aula de forma que possibilite ao aluno tornar-se um leitor crítico. Possibilitar ao aluno o acesso a produtos culturais de qualidade e a compreensão do cinema como um meio de comunicação entre diferentes culturas, considerando que todos os filmes são históricos, pois representam uma determinada época, e uma ideologia, sendo muito mais do que simples diversão.
Utilizar o filme como um recurso didático para o ensino de História e demais disciplinas, pois, entre todos os meios de comunicação, tem sido o cinema o que tem despertado o maior interesse dos professores para utilização em sala de aula, devendo relacionar-se as temáticas dos filmes com os conteúdos programáticos das disciplinas.

Trabalhar o filme em sala de aula com objetivos bem definidos e não simplesmente ilustração de aulas e conteúdos. Investigar teorias que abordem propostas metodológicas de como utilizar o filme nas aulas de História. Utilizar o filme em sala de aula, de forma que as aulas sejam dinâmicas e atraentes para os educandos.

A utilização de filmes em sala de aula é uma prática que vem ocorrendo nas escolas desde a década de 70, intensificando-se mais no início dos anos 80 do século passado, graças à disponibilidade desta tecnologia nas escolas e em seus lares, pois podemos trabalhar como uma forma de tarefa de assistir o filme em casa e debater em sala de aula.

O filme é uma arte e o professor, como mediador, deve usá-lo com critérios e habilidades para que ele se torne eficaz. O grande desafio é a busca de uma metodologia que consiga transformar o filme numa contribuição cultural, científica e social para melhorar as condições de aprendizagem, especialmente na sala de aula.

Caberá ao professor saber motivar o aluno, combinando arte e técnica.

Justificativa

Muitas escolas e professores utilizam o filme de uma maneira equivocada, como substituição de professores faltosos, substituição de aulas teóricas quando o professor está cansado, utilização nas aulas vagas e outras denominações que foram sendo criadas nas escolas em função de sua má utilização, fazendo com que o aluno não tenha interesse pelo que esta assistindo, mas trabalhando o filme de uma forma motivadora o identificando com o gosto dos alunos e com a disciplina, ele se torna um grande aliado no entendimento e no aprendizado.

Segundo a afirmação de Marc Ferro, (1992. p, 17) assim como toda a produção cultural, toda a ação política, toda a indústria, todo filme tem uma história que é História. Entre todos os meios de comunicação, o cinema é o que mais desperta o interesse dos professores para utilizá-lo em sala de aula como recurso didático, para uma melhor compreensão dos conteúdos, que ajudam aos alunos de uma forma não cansativa no aprendizado.

O professor não pode manter-se alheio à influência que a imagem (filme) tem na sociedade, pois corre o risco de ficar fora do processo histórico em curso. É um recurso didático que permite um grande enriquecimento para as aulas de todas as disciplinas. Como em qualquer arte, o cinema exprime, direta ou indiretamente, os valores da sociedade e do momento histórico no qual foi realizado. Cabe ao professor aproveitar a oportunidade para despertar esses valores na sala de aula e valorizar os elementos positivos que estão contidos na película.

Sabe-se que muitos professores encontram dificuldades para que o aluno mantenha sua atenção voltada ao conteúdo ministrado em sala de aula. A utilização do filme pode ser considerada muito importante para auxiliar o professor, pois a projeção traz emoção e a partir do momento que o professor consegue manter a atenção do aluno com a imagem, esse professor tem maior chance de possibilitar a reflexão a respeito de trabalhar sua disciplina.


Objetivo

O Objetivo desse projeto é mostrar que a utilização do filme em sala de aula é uma ferramenta motivadora que pode envolver várias disciplinas e conteúdos programáticos num mesmo tempo. De acordo com Napolitano (2004, p.17) quanto mais elementos da relação ensino aprendizagem, estimularem o interesse do aluno e quanto mais a alfabetização, no sentido tradicional da expressão, estiver avançada, tanto mais o uso do cinema na sala de aula será otimizado.

A escolha do tema sobre o uso de filmes em sala de aula surgiu de uma necessidade prática, ou seja, uma forma mais elaborada e planejada de como utilizá-lo em sala de aula. Ao longo desse trabalho enfocará, que as escolas, ainda vêem o filme como complemento de atividades educativas, como um reforço ou, ainda, um recurso audiovisual na sala de aula e não como um auxiliar que ajuda a compreender e conhecer novas culturas. Muitos filmes dão ênfase a temas, como: desigualdade social, relações de raça, imigração, democracia, tirania, possibilitando dessa forma, a ampliação do conhecimento científico na sala de aula. De acordo com Rosália Duarte (2002, p. 107), ver e interpretar filmes implica, acima de tudo, perceber o significado que eles têm no contexto social do qual participam.

Os filmes funcionam como um “trampolim¨ ao conhecimento, despertam o interesse e estimulam a curiosidade em torno de temas como o amor, o sexo, as drogas, a discriminação, a literatura, a ideologia, entre outros. O filme deve ser utilizado para a formação do aluno, para que ele adquira a capacidade de julgar, comparando sociedades em épocas diferentes, levando ao desenvolvimento do espírito crítico e respeitando e aceitando as diferenças sociais. Mas é necessário elaborar critérios adequados à utilização do cinema na sala de aula. Não basta estar em dia com o uso das tecnologias. Não é o filme o substituto do professor e nem seu uso pode ser aleatório. É algo importante como um recurso para a aprendizagem e, por isso, deve-se refletir sobre a sua utilização.

Metodologia

O projeto será feito pelo método qualitativo , por bibliografias de outros autores e também pelo método empírico por meios de entrevistas feitas pela internet.
Revisão da Literatura

Ficaram claros os objetivos desse projeto a serem alcançados. Qualquer filme, independente da sua temática e de seu gênero, pode ser um documento para o estudo do passado remoto e recente. Afinal, as imagens em movimento, embora não traduzam a realidade, podem ser um elemento interessante para perceber as formas de apresentação da realidade, sob aspectos sócio culturais de pessoas inseridas em contextos que podem colaborar na construção do conhecimento histórico. Assim, tratar questões históricas como diversidade cultural, organizações econômicas, trabalho compulsório, povos, mentalidades de uma determinada sociedade, gênero e tantas outras com ajuda de filmes proporcionará aos alunos uma melhor compreensão dos conceitos e possibilitará a eles construírem suas percepções como sujeitos históricos.

Conclusão

Nos dias atuais em que a tecnologia faz parte do cotidiano dos, é importante que os professores se aliem a tecnologia para enriquecer e melhorar sua prática pedagógica, não podemos ficar alheios às mudanças que estão ocorrendo à nossa volta. Vivemos numa época de grandes mudanças e o filme na sala de aula, se bem trabalhado é uma ferramenta importante para a formação de um leitor crítico, produzindo uma melhora significativa na aprendizagem.

Mas, para se obter um resultado significativo, o professor tem que estar preparado, com uma formação mais adequada, mais conhecimento de como usar essas ferramentas em sala de aula e planejar antecipadamente a sua prática escolar.

O uso de filmes como um recurso complementar às aulas tradicionais devem ser corretamente utilizado pelos professores. Trata-se de um recurso atrativo, agradável e que, se bem empregado, rende bons resultados na aprendizagem, pois as aulas vão se tornar mais motivadoras, o aluno passa a ter maior participação, passa a ter um olhar mais crítico dos conteúdos e a valorizar mais a aula do professor. O professor ao trabalhar com filmes deve ter objetivos bem claros, sempre voltado para a apresentação ou complementação dos conteúdos, como ficou claro no estudo teórico. O filme bem trabalhado certamente será uma atividade dinâmica, agradável e, principalmente, enriquecedora.

O filme é visto como uma tecnologia que está ao alcance do professor e este deve estar preparado para saber explorá-lo em sala de aula. O filme deve, sim, ser utilizado em sala de aula, mas tendo claro que é um recurso auxiliar e complementar em relação às aulas e o professor deve se preparar para utilizar filmes como recurso didático e essa preparação deve vir, principalmente, da curiosidade e do interesse do próprio professor de se atualizar e de como usar as mídias em função de uma educação de qualidade. Para se trabalhar filmes como um recurso didático na educação, têm que capacitar os professores, mais do que permitir o acesso ao filme em sala de aula, divulgar programas que trabalhem a preparação dos educadores. E isso é uma questão de longo prazo, porque a formação se dá ao longo da vida, tem que ser continuada e voltada para a própria prática.

Analisando esse projeto, chega-se à conclusão de que o cinema deve ser usado como um instrumento para o historiador e sua importância será percebida com a aplicação da experiência em sala de aula. Utilizar o cinema como recurso pedagógico é fornecer aos alunos uma fonte enriquecedora na construção do conhecimento.

Referências Bibliográficas

ALMEIDA, Milton J. Imagens e Sons: a nova cultura oral. São Paulo. Ed. Cortez, 2001.

DUARTE, Rosália. Cinema & Educação. 2ª Ed. Belo Horizonte. Autêntica, 2002.

NAPOLITANO, Marcos. Como Usar o Cinema na Sala de Aula. 4.Ed. São Paulo. Contexto, 2006

FERRO, Marc. Cinema e História. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1924.

ARAUJO, Rodrigo C. Como o Filme pode ajudar na leitura e na escrita. 2008. Disponível em : ttp://www.arscientia.com.br/materia/ver_materia.php?id_materia=170Nada existe fora da Devoração>.

PLANO DE AULA Tema : a abolição da escravatura no Brasil

Faculdade Sumaré

Alfabetização e Letramento

Alfabetização nas Ciências Humanas e Sociais

Professor Ramon


Claudia Fernanda, Débora, Érica Paskevicius, Sandra, Tatiana



PLANO DE AULA


Tema : a abolição da escravatura no Brasil

Público-alvo: alunos do 5º. ou 6º. ano

Período: uma semana (4 aulas)

Justificativa: tendo em vista o recorte histórico, presente nos livros didáticos, nos meios de comunicação e no discurso de parte dos professores de História, que privilegiam o fato histórico datado em 13 de maio de 1888, ao invés de todo o processo histórico que culminou na assinatura da Lei Áurea, o plano de aula se justifica.
Objetivos: o objetivo específico deste plano de aula é possibilitar aos alunos conhecerem outros personagens da História do Brasil e algumas ações e idéias que corroboraram com o processo da abolição da escravatura. Sendo o objetivo geral do plano de aula que os alunos percebam e reflitam sobre as vozes presentes nos discursos históricos e de que maneira se constroem os fatos históricos.
Ações:
1 – Informar aos alunos que o tema da aula é a abolição da Escravatura no Brasil.
2 – Perguntar aos alunos, de maneira informal, o que eles conhecem sobre o tema.
3 – Apresentar a Princesa Isabel e ler a Lei Áurea com toda a turma (leitura coletiva).
4 – Exibir (através de slides ou em imagens coladas na lousa) a imagem de personagens históricos como José do Patrocínio, Francisco José do Nascimento, Luis Gama, Joaquim Nabuco, André Rebouças, Castro Alves, Zumbi dos Palmares, Cruz e Sousa, Angelo Agostini, entre outros.
5 – Perguntar de maneira informal se os alunos reconhecem estas pessoas.
6 – Colocar o nome dos personagens históricos e perguntar novamente se, pelo nome, algum aluno reconhece uma daquelas pessoas.
7 – Separar as turmas em grupos de quatro.
8 – Fornecer aos grupos poemas do Castro Alves, imagens da Revista Ilustrada de Ângelo Agostini, dos escritos da Sociedade Brasileira contra a escravidão, entre outras cópias de registros da época.
9 – Pedir que os alunos leiam os registros e procurem neles algo que se aproxime das pessoas apresentadas nos slides ou na lousa.
10 – Pedir que os alunos coloquem suas observações.
11 – Contar aos alunos a história de um daqueles personagens. Apresentar trechos dos “Heróis de todo mundo”, do site www.acordacultura.org.br.
12 – Sugerir uma pesquisa mais aprofundada sobre um dos personagens históricos apresentados (ou outros).
13 – Fazer um paralelo com a condição de escravos nos dias atuais/ ou refletir sobre os movimentos negros do século XX.
14 – Produto final: livro, um teatro, um mural, um jornal, etc.
Avaliação: contínua, através da participação oral, nos grupos e no produto final.

PLANO DE AULA CONTEÚDO: A matemática das relações de compra e venda

Faculdade Sumaré
Pós-graduação: Alfabetização e Letramento - Turma E
Alfabetização Matemática
Claudia Fernanda de Mello - 0922981
Débora Madruga da Nóbrega Arendt - 0922988
Érica Paskevicius Serralheiro – 0922972
Rozangela Pereira – 0922939
Vera Lúcia Ferreira - 0922938

PLANO DE AULA


CONTEÚDO: A matemática das relações de compra e venda

OBJETIVO GERAL: Reconhecer a importância da matemática nas relações comerciais e identificar em quais situações ela é necessária.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
  1. Perceber a necessidade de um sistema monetário através do “jogo de trocas”.
  2. Registrar as equivalências estabelecidas durante a brincadeira.
  3. Adotar um sistema padrão (barras de Cousenaire) e colocar preços nas mercadorias.
  4. Trocar as barras pelo real e identificar as propriedades do nosso sistema monetário.
  5. Identificar em quais situações a matemática aparece durante as relações de compra e venda.

MATERIAL:
  • Material Cousenaire
  • Papel sulfite
  • Lápis e borracha
  • Cópias de cédulas e moedas de real
  • Materiais diversos

PROCEDIMENTO / DESENVOLVIMENTO:

  1. Primeira Parte:
Divisão em quatro grupos, no qual cada um receberá um tipo de mercadoria, em quantidades diferentes. O desafio é terminar a brincadeira com a maior variedade de produtos.
Como cada grupo possui uma quantidade diferente, terá de estabelecer um acordo compensatório para a troca com os outros colegas.
Faremos o registro das trocas efetivadas e, através da discussão entre os grupos, procuraremos sentir, com a turma, a necessidade de uma moeda.

  1. Segunda Parte:
Percebida a necessidade de um sistema monetário, adotaremos as barras de material Cousenaire como moeda. Em seguida pensaremos a respeito do nosso sistema monetário e em suas propriedades. Estabelecer a relação dos valores das barras do Cousinaire com as cédulas e moedas que utilizamos no dia-a-dia

  1. Terceira Parte e Conclusão:
Retomaremos a atividade de compra e venda, utilizando cópias cédulas e moedas de real. Para comprar, poderão apenas utilizar as cédulas de R$ 10,00, R$ 20,00 e R$ 50,00. Para o troco deverão ser utilizadas as cédulas de R$ 5,00 e R$ 2,00 e todas as moedas.
Concluiremos listando os usos que fizemos da matemática em cada uma das atividades do dia e marcando a importância da mesma para o sistema comercial de compra e venda de produtos.

Plano de ensino Mascaras


Claudia Fernanda de Mello 


INTRODUÇÃO

O trabalho com projeto permite a escola integrar todo o corpo docente e realizar a
interdisciplinaridade de maneira a transformar os momentos de ensinoaprendizagem
em al continuo sem interrupção ou fragmentação devido as divisões
entre as disciplinas.

O tema proposto pelo grupo é mascaras, focalizando-as como uma manifestação
de arte visual dentro de diferentes culturas. “A dimensão social das
manifestações artísticas revela modos de perceber, sentir e articular significados e
valores que orientam os diferentes tipos de relações entre os indivíduos na
sociedade. A arte estimula o aluno a perceber, compreender e relacionar tais
significados sociais. Essa forma de compreensão da arte inclui modos de
interação como a empatia e se concretiza em múltiplas sínteses.“ (PCN Arte pág
19) .

Vale ressaltar que não se conhece nenhuma civilização que não tivesse algum
tipo de máscara. Ela está presente nas cerimônias religiosas, nas práticas da
guerra e no teatro.

Plano de ensino
Mascaras

Antes de aplicar o plano de ensino, podemos usar o caos que ocorre no Japão
devido ao vasamento de radiação, o motivo das pessoas estarem usando
mascaras para proteger a saude.

O uso de mascaras, também tem uso justificado para evitar gripes
oupolinose(kafunsho), ou para quem trabalha em ambiente muito contaminado ou
cirúrgico.

Essa é apenas uma das ideias que se pode usar para se iniciar um plano de
ensino com o uso de mascaras, outro exemplo, é entrarmos no mundo de fantasia
que toda criança tem e perguntarem quais são seus super-heróis preferidos, os
meninos irão dizer, Batman, Homem aranha, Homem de Ferro, Power Rangers,
enfim, vários, e as meninas, irão dizer Mulher maravilha, mulher gato, Bat Girls e
outras, partindo disso, podemos iniciar uma discussão, perguntando o que todos
tem em comum, no caso é a mascara, e daí tirar da criança.

Por que super-heróis usam mascaras?
O uso de revistas em quadrinhos com os personagens preferidos deles, é outra
sugestão.

Festas de aniversários com os temas que eles escolherem.
Podemos usar algum jornal que tenha alguma noticia sobre algum ladrão que
usou mascara para um assalto.

Por que o ladrão, usa mascara?
Atraves dessa pergunta, podemos saber o que a criança pensa, sobre o uso
negativo da mascara, e o que diferencia com o motivo dos super-heróis també
usá-las.

Carnaval, Dia das Bruxas, são outros exemplos de dias comemorativos que
podemos usar para contextualizar o uso de mascaras para um plano de ensino.
Depois é aplicar o plano de ensino.

PROJETO

Tema : Máscaras

Público-alvo: alunos do 3º. ou 6º. ano
Justificativa: apresentar as máscaras nas diferentes culturas, reforçando seu
caráter artístico. Investigar os usos e significados da máscara dentro de cada
sociedade e / ou época.

Objetivos:

 Identificar, relacionar e compreender a arte como fato histórico
contextualizado nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo
observar as produções presentes no entorno, assim como as demais do
patrimônio cultural e do universo natural, identificando a existência de
diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais;
 Identificar, relacionar e compreender diferentes funções da arte, do trabalho
e da produção dos artistas;
 Identificar, investigar e organizar informações sobre a arte, reconhecendo e
compreendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas
presentes na história das diferentes culturas e etnias;

Procedimentos:

 Análise de diferentes máscaras e seus usos;
 Troca de informações sobre os objetos de estudo;
 Formulação de hipóteses e questões a respeito dos temas estudados;
 Confecção de máscaras;

Desenvolvimento das atividades:

ATIVIDADE 1:
 Pedir para que as crianças tragam máscaras que possuem em
casa e com esse material em mão realizar uma roda de conversa fazendo
algumas perguntas, como:
 Por que você trouxe essa máscara?
 Quando você usou essa máscara?
 De onde veio essa máscara?
 Para que serve essa máscara?

ATIVIDADE 2: 
Apresentar imagens de mascaras de diferentes culturas e épocas e
permitir que as crianças expressem suas idéias e emoções. Enquanto analizam as
imagens o educador poderá realizar algumas perguntas:
 Vocês conhecem essas máscaras?
 De onde elas vieram?
 Para que elas servem?
 No que elas são parecidas? E no que se diferenciam?
 De que material elas são confeccionadas?
O professor realizara a leitura do texto “História das Máscaras” de Ana Lucia
Santana.

ATIVIDADE 3: 
Visitar ao museu Afro- Brasil e/ou Pavilhão das culturas
Brasileiras.

ATIVIDADE 4:
 Apresentar a história de cada máscara e a cultura ela está inserida.
Discutir as diferentes funcionalidades das máscaras.

ATIVIDADE 5
: Cada aluno deverá confeccionar uma máscara utilizando diferentes
tipos de materiais e levando em consideração as características e funcionalidade
da máscara em questão.

ATIVIDADE 6:
 Exposição das máscaras confeccionadas pelos alunos junto com
explicação sobre seus usos.
Interdisciplinaridade
História: O professor de história poderá contextualizar as máscaras dentro de sua
cultura e época, relacionando sua importância para determinada sociedade.

PLANO DE AULA Tema : a abolição da ecsravatura no Brasil.


Claudia Fernanda de Mello RA: 0922981
Débora Madruga da Nóbrega Arendt - 0922988
Érica Paskevicius Serralheiro – 0922972


PLANO DE AULA

Tema : a abolição da ecsravatura no Brasil.

Objetivos: PCN pag 43
Procedimentos:
  • análise de documentos de diferentes naturezas;
  • troca de informações sobre os objetos de estudo;
  • formulação de hipóteses e questões a respeito dos temas estudados;
  • registro em diferentes formas;
Ano: quinta ou sexta série do ensino fundamental.

Tempo estimado: 2 aulas de 45 minutos.
Desenvolvimento da atividade:
Atividade 1: Sugestões de perguntas:
O que conhecem sobre a abolição da escravatura do Brasil?
Quem fez a lei da abolição?
Da onde surgiu a ideia de abolição?
Foi só a princesa Isabel que fez a abolição, o que aconteceu para que se chegasse na Lei?
Alguem conhece um dos sujeitos (abolicionista)? ( que mostrará ao aluno pelo Data Show).
Material para aula: lousa/ datashow
Então colocaríamos os nomes embaixo das imagens e perguntaríamos novamente. Alguns falariam que Rebouça é o nome da avenida e por aí vai.

Atividade 2:
Lê-se a Lei Áurea (no slide);

Entregar em grupos, textos dos jornais abolicionista, poesias do Castro Alves e etc.

E daí, após a leitura poderíamos perguntar novamente o que eles descobriram com tais leituras.

Os mais espertos iriam falar que Castro Alves era poeta e que falava da escravidão entre outras coisas. E só aí poderíamos falar quem são aqueles sujeitos no data show.
Mostra-se o slides com a imagem de alguns abolicionista com os nomes deles e perguntar novamente aos alunos se eles agora os reconhecem... algum aluno vai citar o nome de uma rua, uma avenida, etc.

Atividade 3.
Formar grupos com os alunos e entregar uma espécie de kits, com poesias, ilustrações, textos, etc, para que eles possam organizar suas idéias e formular hipóteses.

Após um tempo, (podemos mostrar os slides com os tais textos para a sala), professor e aluno discutiriam as hipóteses criadas. Como a aula é de 45 minutos, o professor poderia escolher um dos caras e contar a história dele.

Sugestão.
Num segundo momento, o professor poderia sugerir uma pesquisa sobre os abolicionistas (ou outros) e poderia estabelecer um produto final.




Término do trabalho.
Ao final da nossa fala, poderíamos mostrar a sala que seguimos a ordenação do PCN nesta atividade (é só mostrar o slide) e que acreditamos ser uma aula que segue a linha da construção do processo histórico e não simplesmente do fato histórico (já que vamos de Zumbi a princesa Isabel neste recorte que fizemos), portanto, com tendência marxista. E aí é só esperar as críticas! Rsrsrs
Resumo da tragedoria até a libertação dos escravos.
Se formos falar pelo modelo marxista, devemos explicar todas as etapas sobre a abolição da Escravatura no Brasil, podemos começar que ao falarmos em escravidão, é difícil não pensar nos portugueses, espanhóis e ingleses que superlotavam os porões de seus navios de negros africanos, colocando-os a venda de forma desumana e cruel por toda a região da América.

Sobre este tema, é difícil não nos lembrarmos dos capitães-de-mato que perseguiam os negros que haviam fugido no Brasil, dos Palmares, da Guerra de Secessão dos Estados Unidos, da dedicação e idéias defendidas pelos abolicionistas, e de muitos outros fatos ligados a este assunto.

Apesar de todas estas citações, a escravidão é bem mais antiga do que o tráfico do povo africano. Ela vem desde os primórdios de nossa história, quando os povos vencidos em batalhas eram escravizados por seus conquistadores. Podemos citar como exemplo os hebreus, que foram vendidos como escravos desde os começos da História.

Muitas civilizações usaram e dependeram do trabalho escravo para a execução de tarefas mais pesadas e rudimentares. Grécia e Roma foi uma delas, estas detinham um grande número de escravos; contudo, muitos de seus escravos eram bem tratados e tiveram a chance de comprar sua liberdade.  

Escravidão no Brasil

No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste. Os comerciantes de escravos portugueses vendiam os africanos como se fossem mercadorias aqui no Brasil. Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos.

O transporte era feito da África para o Brasil nos porões do navios negreiros. Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao mar.

Nas fazendas de açúcar ou nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os escravos eram tratados da pior forma possível. Trabalhavam muito (de sol a sol), recebendo apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade. Passavam as noites nas senzalas (galpões escuros, úmidos e com pouca higiene) acorrentados para evitar fugas. Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite era a punição mais comum no Brasil Colônia.

Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou de realizar suas festas e rituais africanos. Tinham que seguir a religião católica, imposta pelos senhores de engenho, adotar a língua portuguesa na comunicação. Mesmo com todas as imposições e restrições, não deixaram a cultura africana se apagar. Escondidos, realizavam seus rituais, praticavam suas festas, mantiveram suas representações artísticas e até desenvolveram uma forma de luta: a capoeira.

As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão, embora os senhores de engenho utilizassem esta mão-de-obra, principalmente, para trabalhos domésticos. Cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite foram comuns naqueles tempos da colônia.
Podemos dar como exemplo a novela escrava Isaura.

No Século do Ouro (XVIII) alguns escravos conseguiam comprar sua liberdade após adquirirem a carta de alforria. Juntando alguns "trocados" durante toda a vida, conseguiam tornar-se livres. Porém, as poucas oportunidades e o preconceito da sociedades acabavam fechando as portas para estas pessoas.

O negro também reagiu à escravidão, buscando uma vida digna. Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos fugiam, formando nas florestas os famosos quilombos. Estes, eram comunidades bem organizadas, onde os integrantes viviam em liberdade, através de uma organização comunitária aos moldes do que existia na África. Nos quilombos, podiam praticar sua cultura, falar sua língua e exercer seus rituais religiosos. O mais famoso foi o Quilombo de Palmares, comandado por Zumbi.

Zumbi dos Palmares
(1655?–1695)

Zumbi nasceu em Palmares, em 1655. Era neto da princesa Aqualtune, filha de um importante rei do Congo. Ainda bebê, Zumbi foi aprisionado pela expedição de Brás da Rocha Cardoso e entregue ao padre Antônio Melo, em Porto Calvo. Recebeu o nome de Francisco e uma educação formal. Aos 10 anos, já sabia latim e português e, aos 12, tornou-se coroinha. A inteligência do menino recebia elogios do padre, segundo relatam registros existentes.

Com 15 anos, Francisco fugiu de volta a Palmares, adotando o nome de Zumbi e passando a fazer parte da Família Real, pois foi adotado pelo então rei Ganga Zumba. A nação palmarina começou a se formar por volta de 1597, com Aqualtune. Rapidamente a comunidade cresceu, porque era constantemente alimentada pela chegada de negros fugidos, de índios e de brancos pobres. Palmares chegou a ter 30 mil habitantes e, com sua organização e conseqüente fortalecimento, passou a ser visto como uma ameaça perigosa ao poder colonial. Além de praticarem uma agricultura considerada avançada para os padrões da época, desenvolveram uma atividade metalúrgica organizada para sua defesa e subsistência e chegaram a estabelecer comércio com localidades próximas.

Entre 1596 e 1716, os palmarinos resistiram a 66 expedições coloniais, tanto de portugueses como de holandeses. Foi a maior e mais longa expressão contestatória da escravidão em todo o mundo. De todos os líderes da resistência negra, dois se tornaram conhecidos: Ganga Zumba e Zumbi. Zumbi, porém, foi o líder mais famoso da confederação de quilombos de Palmares, que se estendia pelos territórios atuais de Alagoas e Pernambuco.

Ganga Zumba, cansado de muitas guerras, assinou um acordo de paz com os portugueses, em 1678. Isso desagradou uma parte significativa dos quilombolas, que viam a transferência para Cucaú como uma forma de controlar a comunidade, além de não resolver o problema da escravidão. Foi nesse momento que Zumbi rompeu com Ganga Zumba, sendo aclamado Grande Chefe por aqueles que ficaram em Palmares.

Durante um ataque em 1694, Zumbi caiu ferido em um desfiladeiro, o que gerou o mito de que o herói se suicidara para evitar a escravização. No entanto, em 1695, Zumbi voltou a comandar ataques, mostrando que estava vivo.

Depois de 17 anos de combates, Zumbi foi traído por um de seus principais comandantes, Antônio Soares, e assassinado durante expedição de Domingos Jorge Velho, em 20 de novembro de 1695. A cabeça de Zumbi foi decepada e levada para Recife, onde foi pendurada em local público até sua total decomposição. Palmares resistiu ainda por mais de 30 anos antes de sucumbir definitivamente. Em homenagem a Zumbi, a data de sua morte foi escolhida como Dia Nacional da Consciência Negra.

Campanha Abolicionista e a Abolição da Escravatura

A partir da metade do século XIX a escravidão no Brasil passou a ser contestada pela Inglaterra. Interessada em ampliar seu mercado consumidor no Brasil e no mundo, o Parlamento Inglês aprovou a Lei Bill Aberdeen (1845), que proibia o tráfico de escravos, dando o poder aos ingleses de abordarem e aprisionarem navios de países que faziam esta prática.

Em 1850, o Brasil cedeu às pressões inglesas e aprovou a Lei Eusébio de Queiróz que acabou com o tráfico negreiro. Em 28 de setembro de 1871 era aprovada a Lei do Ventre Livre que dava liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir daquela data. E no ano de 1885 era promulgada a Lei dos Sexagenários que garantia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade.

Somente no final do século XIX é que a escravidão foi mundialmente proibida. Aqui no Brasil, sua abolição se deu em 13 de maio de 1888 com a promulgação da Lei Áurea, feita pela Princesa Isabel.

1850 – LEI EUSÉBIO DE QUEIRÓS

Em 8 de agosto de 1845 a Grã Bretanha editou o Slave Trade Suppression Act (Aberdeen Act), mais conhecido no Brasil como Bill Aberdeen, uma lei que proibia o comércio de escravos entre a África e a América. Proposta por George Hamilton-Gordon (lord Aberdeen), ela considerava o tráfico de escravos como pirataria e atribuía às embarcações de guerra de seu país o direito de apreender navios negreiros que se dirigissem ao Brasil, o que acabou criando inúmeros incidentes diplomáticos com o império brasileiro.

Temendo novas ações da Inglaterra, Eusébio de Queirós, ministro da Justiça, apresentou projeto de lei visando à adoção de medidas mais eficazes para a extinção do tráfico negreiro. Apoiado nos mais “sólidos princípios do direito das gentes”, o projeto foi aprovado pelo Parlamento em setembro de 1850, provocando muitos protestos. Ao depor na Câmara dos Deputados, em 16 de julho de 1852, o ministro lembrou que muitos fazendeiros tinham hipotecado suas terras para grandes traficantes - entre os quais inúmeros portugueses - a fim de obter recursos destinados à compra de cativos. E prosseguiu dizendo que "os escravos morriam, mas as dívidas ficavam e, com elas, os terrenos hipotecados". Diante desse contexto, Eusébio de Queirós apelou para a mudança da opinião pública quanto à extinção do tráfico, acentuando a possibilidade “da nossa propriedade territorial” passar das mãos dos fazendeiros para “os especuladores e traficantes”. Além disso, ele apontou outra razão para a extinção do tráfico ao argumentar que se negros cativos continuassem a entrar no império, como acontecera nos últimos anos, o desequilíbrio entre livres e escravos se transformaria em ameaça os primeiros, ficando a "boa sociedade" exposta a "perigos gravíssimos", uma vez que tal desequilíbrio já causara inúmeras rebeldias de escravos, como a acontecida em 1835 na Revolta dos Malês, em Salvador, e as que ocorriam no Rio de Janeiro, onde por ser a massa escrava numericamente significativa, as insurreições negras vinham espalhando terror entre os cidadãos brancos de municípios como Valença e Vassouras.


Lei do Ventre Livre

A Lei do Ventre Livre, também conhecida como “Lei Rio Branco” foi uma lei abolicionista, promulgada em 28 de setembro de 1871 (assinada pela Princesa Isabel). Esta lei considerava livre todos os filhos de mulher escravas nascidos a partir da data da lei.

Como seus pais continuariam escravos (a abolição total da escravidão só ocorreu em 1888 com a Lei Áurea), a lei estabelecia duas possibilidades para as crianças que nasciam livres. Poderiam ficar aos cuidados dos senhores até os 21 anos de idade ou entregues ao governo. O primeiro caso foi o mais comum e beneficiaria os senhores que poderiam usar a mão-de-obra destes “livres” até os 21 anos de idade.

A Lei do Ventre Livre tinha por objetivo principal possibilitar a transição, lenta e gradual, no Brasil do sistema de escravidão para o de mão-de-obra livre. Vale lembrar que o Brasil, desde meados do século XIX, vinha sofrendo fortes pressões da Inglaterra para abolir a escravidão.


Lei dos Sexagenários: liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade
Lei dos Sexagenários

A Lei dos Sexagenários, também conhecida como Lei Sararaiva-Cotegipe, foi promulgada em 28 de setembro de 1885. Essa lei concedia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade.
A lei beneficiou poucos escravos, pois eram raros os que atingiam esta idade, devido a vida sofrida que levavam. Os que chegavam aos 60 anos de idade já não tinham mais condições de trabalho. Portanto, era uma lei que acabava por beneficiar mais os proprietários, pois podiam libertar os escravos pouco produtivos. Sem contar que a lei apresentava um artigo que determinava que o escravo, ao atingir os 60 anos, deveria trabalhar por mais 3 anos, de forma gratuita, para seu proprietário.


A LEI ÁUREA - 1888 - PRINCESA ISABEL

Na época em que os portugueses começaram a colonização do Brasil, não existia mão-de-obra para a realização de trabalhos manuais. Diante disso, eles procuraram usar o trabalho dos índios nas lavouras; entretanto, esta escravidão não pôde ser levada adiante, pois os religiosos se colocaram em defesa dos índios condenando sua escravidão. Assim, os portugueses passaram a fazer o mesmo que os demais europeus daquela época. Eles foram à busca de negros na África para submetê-los ao trabalho escravo em sua colônia. Deu-se, assim, a entrada dos escravos no Brasil.

Processo de abolição da escravatura no Brasil

Os negros, trazidos do continente Africano, eram transportados dentro dos porões dos navios negreiros. Devido as péssimas condições deste meio de transporte, muitos deles morriam durante a viagem. Após o desembarque eles eram comprados por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e desumana.

Apesar desta prática ser considerada “normal” do ponto de vista da maioria, havia aqueles que eram contra este tipo de abuso. Estes eram os abolicionistas (grupo formado por literatos, religiosos, políticos e pessoas do povo); contudo, esta prática permaneceu por quase 300 anos. O principal fator que manteve a escravidão por um longo período foi o econômico. A economia do país contava somente com o trabalho escravo para realizar as tarefas da roça e outras tão pesados quanto estas. As providências para a libertação dos escravos deveriam ser tomadas lentamente.

A partir de 1870, a região Sul do Brasil passou a empregar assalariados brasileiros e imigrantes estrangeiros; no Norte, as usinas substituíram os primitivos engenhos, fato que permitiu a utilização de um número menor de escravos. Já nas principais cidades, era grande o desejo do surgimento de indústrias.Visando não causar prejuízo aos proprietários, o governo, pressionado pela Inglaterra, foi alcançando seus objetivos aos poucos. O primeiro passo foi dado em 1850, com a extinção do tráfico negreiro. Vinte anos mais tarde, foi declarada a Lei do Ventre-Livre (de 28 de setembro de 1871). Esta lei tornava livre os filhos de escravos que nascessem a partir de sua promulgação.

Em 1885, foi aprovada a lei Saraiva-Cotegipe ou dos Sexagenários que beneficiava os negros de mais de 65 anos.Foi em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que liberdade total finalmente foi alcançada pelos negros no Brasil. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasil.

Lei Áurea
Lei nº 3.353, de 13 de maio de 1888.
Declara extinta a escravidão no Brasil.
A princesa Imperial, Regente em Nome de Sua Majestade o Imperador o Senhor D. Pedro li, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembléia Geral Decretou e Ela sancionou a Lei seguinte:
Art. 1º É declarada extinta desde a data desta Lei a escravidão no Brasil.
Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário.
Manda portanto a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução da referida Lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir e guardar tão inteiramente como nela se contém.
O Secretário de Estado dos Negócios d'Agricultura, Comércio e Obras Públicas e Interino dos Negócios Estrangeiros, Bacharel Rodrigo Augusto da Silva, do Conselho de Sua Majestade o Imperador, o faça imprimir, publicar e correr.
67º do Independência e do Império.
a) Princesa Imperial Regente]

Para vcs conhecerem melhor os caras do nosso trabalho, entrem neste site: http://www.acordacultura.org.br/, procurem os Heróis de todo mundo, lá tem algusn dos que eu coloquei no trabalho.... vale a pena conferir a hsitória do Francisco José do Nascimento, já que o ceará aboliu todos os escravos 4 anos antes do resto do Brasil. Apertem em assista ao episódio que vale a pena, ok?



Principais abolicionistas.

ANDRÉ REBOUÇAS

Engenheiro e Escritor.
André Pinto Rebouças nasceu na Bahia, na Cidade de Cachoeira, em 1838, filho do advogado mulato Antônio Pereira Rebouças, era tão fraco e doente que ninguém supunha que fosse sobreviver. Mas, em 1842, o pai foi eleito deputado e a família se mudou para o Rio de Janeiro. A mudança fez tão bem para André como para o seu irmão, Antônio. E, André Pinto Rebouças, se transformou num dos mais ativos militantes negros do movimento abolicionista, figurando ao lado de “Joaquim Nabuco e José do Patrocínio”. Formou-se em engenharia pela Escola Central no ano de 1860, portanto, com 22 anos de idade. Teve grande participação na Campanha do Paraguai. Ao viajar para a Europa especializou-se em fundação e obras portuárias, permitindo-lhe, quando regressou ao Brasil participar da “construção do Porto da Cidade do Rio de Janeiro”, e de outros portos do País, assim como esteve à frente de projetos de obras ferroviárias e de abastecimento de água.

Foi o “construtor das primeiras docas no Rio de Janeiro, no Maranhão, na Paraíba, em Pernambuco e na Bahia”.

André Rebouças acabou atravessando o Brasil em várias direções e participando também das várias instalações de núcleos de colônias, às margens do Rio Paraná e do Rio Uruguai.

Na sua luta contra o estatuto da escravidão, André Rebouças, funda juntamente com Joaquim Nabuco, o Centro Abolicionista da Escola Politécnica, do qual era um de seus professores.

Como jornalista, escreveu inúmeros artigos sobre a problemática da questão do regime escravo utilizado no manifesto da “Confederação Abolicionista”.

E, como intelectual negro que fez público diversos de seus escritos, através dos quais estudou com profundidade os fundamentos da estrutura agrária em nosso País, em conseqüência do que poderia vir a acontecer com eliminação do trabalho servil, acreditando que o braço emigrante seria capaz de solucionar as dificuldades rurais no Brasil.

A partir de 1872 André se dedicou integralmente ao abolicionismo, influenciando toda a ação do movimento, Era tímido e mau orador, mas segundo Joaquim Nabuco, “teve o mais belo dos papeis, embora oculto: “Foi nosso motor e nossa inspiração”.
Com a proclamação da “República”, André Rebouças exila-se do Brasil e nunca mais retorna ao convívio de seus compatriotas. Viveu seis anos no continente de seus antepassados, na África, visitando particularmente as possessões portuguesas de além mar, fixando-se definitivamente na “Ilha da Madeira”, em Funchal, onde veio a falecer em 1898, com 60 anos de idade.

Morreu solitário, sobre uma grande pedra, em frente ao mar. Não estava apenas só: estava também pobre e amargurado. O exílio, porém, era voluntário. André Rebouças conseguira atingir o maior objetivo de sua vida: A escravidão fora, enfim, abolida do Brasil. Mas o custo lhe pareceu alto demais. Amigo do Imperador D. Pedro II, que venera, da Princesa Isabel e do marido dela, o Conde d’Eu, André Rebouças sabia que abolição fora uma das causas da Proclamação da República, e a República. É claro, destrona os monarcas. Assim, o mulato franzino que fora um dos maiores propagandistas e meticuloso estrategista do movimento pela libertação dos escravos deixou o País no mesmo navio no qual a família real partiu para o exílio.

A morte de D. Pedro II, em 1891, lhe provocou distúrbios emocionais. Na África, André Rebouças, numa jornada louca que o levou a Moçambique, Zanzibar. Foi-se meter no “Transvaal”, onde alimentou o plano delirante de vestir toda a população de 300 mil habitantes. Detalhista como sempre, calculou que seriam necessários “mais de 900 mil metros (de tecidos) a fornecer imediatamente; e como serão indispensáveis seis mudas no verão, 5,4 milhões de metros de pano de algodão por ano”. Achava que o projeto salvaria as fábricas da Europa da bancarrota. Embora capaz dedicar-se a planos tão utópicos quanto vestir toda a população de um país miserável, André Pinto Rebouças era também um homem prático e ativo.

Na história do Brasil fala-se muito dos irmãos Rebouças. Pois, Antônio, seu irmão, também foi um negro notável, chegando a ser deputado, celebrizando-se por ser o construtor, engenheiro que também era, da estrada-de-ferro “Paranaguá- Curitiba (1871-1874). Antônio, nasceu em 1839 em Cachoeira, Bahia, e faleceu em 1874, depois de edificar várias rodovias, como a de Antonina- Curitiba (Estrada de Graciosa), em 1866, tendo ainda participado de outros projetos de envergadura arquitetônica no Paraná e em São Paulo.

Cruz e Sousa (1861 – 1898)

João da Cruz e Souza nasceu em 24 de novembro de 1861 em Desterro, hoje Florinaopolis, Santa Catarina. Seu pai e sua mãe, negros puros, eram escravos alforriados pelo marechal Guilherme Xavier de Sousa. Ao que tudo indica o marechal gostava muito dessa família pois o menino João da Cruz recebeu, além de educação refinada, adquirida no Liceu Provincial de Santa Catarina, o sobrenome Sousa.
Apesar de toda essa proteção, Cruz e Souza sofreu muito com o preconceito racial. Depois de dirigir um jornal abolicionista, foi impedido de deixar sua terra natal por motivos de preconceito racial.

Algum tempo depois é nomeado promotor público, porém, é impedido de assumir o cargo, novamente por causa do preconceito. Ao transferir-se para o Rio, sobreviveu trabalhando em pequenos empregos e continuou sendo vítima do preconceito.

Em 1893 casa-se com Gravita Rosa Gonçalves, que também era negra e que mais tarde enlouqueceu. O casal teve quatro filhos e todos faleceram prematuramente, o que teve vida mais longa morreu quando tinha apenas 17 anos.

Cruz e Souza morreu em 19 de março de 1898 na cidade mineira de Sítio, vítima de tuberculose. Suas únicas obras publicadas em vida foram
Missal e Broquéis.
Cruz e Souza é, sem sombra de dúvidas, o mais importante poeta Simbolista brasileiro, chegando a ser considerado também um dos maiores representantes dessa escola no mundo. Muitos críticos chegam a afirmar que se não fosse a sua presença, a estética Simbolista não teria existido no Brasil. Sua obra apresenta diversidade e riqueza.

De um lado, encontram-se aspectos noturnos, herdados do Romantismo como por exemplo o culto da noite, certo satanismo, pessimismo, angústia morte etc. Já de outro, percebe-se uma certa preocupação formal, como o gosto pelo soneto, o uso de vocábulos refinados, a força das imagens etc. Em relação a sua obra, pode-se dizer ainda que ela tem um caráter evolutivo, pois trata de temas até certo ponto pessoais como por exemplo o sofrimento do negro e evolui para a angústia do ser humano.

Theodoro Fernandes Sampaio

Theodoro Fernandes Sampaio possui uma origem humilde. Descendente de africanos, ou seja, filho de uma pobre escrava nasceu em 07/01/1855 no Engenho Canabrava, numa senzala, no município de Santo Amaro, na Bahia.

Desde pequeno mostrou ter inteligência e facilidade para aprender. Aos 9 anos (1864) foi enviado ao Rio de Janeiro, sendo matriculado no Colégio São Salvador.
Em 1871 ingressou na Escola Politécnica do Rio de Janeiro, onde se graduaria em Engenheira Civil em 1876, na primeira turma que lá se formou. Durante a faculdade dava aulas de matemática, geografia e latim em dois colégios da cidade. Neste meio tempo, antes de se formar, foi admitido como desenhista do Museu Nacional devido à sua habilidade para o desenho, que anos mais tarde também poderá ser verificada nos inúmeros mapas que confeccionou. No Museu conheceu muitos cientistas estrangeiros, entre eles Orville, eminente geólogo americano, que Teodoro estaria unido por laços profissionais e de amizade pelo resto da vida.

Teodoro Sampaio fez expedições exploratórias pelo Rio São Francisco, onde registrou, na forma de mapas e descrições, os caminhos que percorreu, recolhendo assim material suficiente para elaborar um mapa da região. Suas observações geográficas e topográficas foram muito utilizadas e estudou profundamente nossos minerais, sendo considerado o pai da geologia brasileira.

Trabalhou pelo Governo Federal na Campanha de Canudos. Sob a credibilidade de seu trabalho reviu, a pedido do amigo Euclides da Cunha, todas as descrições geográficas e de paisagem da obra Os Sertões. O nível de detalhes geográficos dessa obra impressionou a muitos.

Em 1879 fez parte da “Comissão Hidráulica” para estudar os portos e a navegação interior do Brasil. Nesta Comissão, “apresentou, estudou e projetou os melhoramentos do porto de Santos, os do Rio São Francisco, no curso superior da Cachoeira do Paulo Afonso, até a de Pirapora, em Minas Gerais”.

Depois disso, trabalhou na Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo (CGG) como chefe da Seção de Geografia, convidado pelo amigo Orville Derby, por mais de 6 anos, de 1886 a 1892, dedicando-se aos serviços de campo e de escritório. A partir desta data e até 1900, passou a acumular o cargo de inspetor na empresa canadense The São Paulo Tramway Light and Power Company.

Com Paula Souza, fundador da Escola Politécnica de São Paulo, promoveu a retificação e o saneamento do Rio Tamanduateí, do Parque D. Pedro até a desembocadura no Tietê. Foi diretor, de 1898 a 1903, da Repartição de Saneamento: restaurou o sistema de águas e esgotos e elaborou e executou planos de melhoramento urbanístico.

Foi também um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, manifestando, por inúmeras publicações, seu polifacetismo: além daqueles de cunho técnico, encontram-se trabalhos de geografia, de língua Tupi, econômicos, sociológicos e, principalmente, históricos. Receberam condecorações internacionais pelos reconhecidos méritos de seus trabalhos históricos.

Depois de 18 anos em São Paulo, regressou à Bahia em 1904 para executar as obras de restauração nos sistemas de água e esgoto de Salvador. Tornou-se orador oficial e posteriormente presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, onde produziu cerca de 200 discursos e conferências sobre temas históricos, geográficos, etnográficos e outros. Chegou a recepcionar o então aclamado Rui Barbosa quando este retornou à Bahia, sua terra natal.

Motivado pelos amigos, foi deputado federal, mas sem fazer política partidária, porque o desagradava: Esta atividade “não seduz lá muito aos espíritos que a moral há forrado de escrúpulos”, dizia Teodoro.

Chegou a concorrer a uma vaga na Academia Brasileira de Letras, contra sua vontade, mas por impulso dos amigos. Entretanto não obteve êxito, aceitando a derrota com a humildade que lhe era característica.

Tornou-se inevitavelmente uma celebridade da época devido à sua erudição, competência e simplicidade. Com serenidade de espírito, operosidade científica e o característico labor sem alarde, Teodoro foi um importante personagem na busca pela dignidade dos negros, devolvida somente em 1888. Gilberto Freyre coloca-o em especial destaque junto com outros engenheiros negros, como os irmãos Rebouças.

Passou os últimos anos de sua vida no Rio de Janeiro, onde lecionava gratuitamente aos alunos da Escola Brasileira. Faleceu na Ilha de Paquetá em 15 de outubro de 1937, com 82 anos.

Foi mestre de Euclides da Cunha, como evidenciou Capistrano de Abreu: “O (Alberto) Rangel considera-se discípulo de Euclides da Cunha. Deste foi mestre Teodoro Sampaio”.

Castro Alves

Biografia de Castro Alves, poesias, transição entre o romantismo e o parnasianismo, literatura brasileira no século XIX, obras como Navio Negreiro e Espumas Flutuantes.

Biografia, obras e estilo literário

No período em que viveu (1847-1871), ainda existia a escravidão no Brasil. O jovem baiano, simpático e gentil, apesar de possuir gosto sofisticado para roupas e de levar uma vida relativamente confortável, foi capaz de compreender as dificuldades dos negros escravizados.
Manifestou toda sua sensibilidade escrevendo versos de protesto contra a situação a qual os negros eram submetidos. Este seu estilo contestador o tornou conhecido como o “Poeta dos Escravos”.

Aos 21 anos de idade, mostrou toda sua coragem ao recitar, durante uma comemoração cívica, o “Navio Negreiro”. A contra gosto, os fazendeiros ouviram-no clamar versos que denunciavam os maus tratos aos quais os negros eram submetidos.

Além de poesia de caráter social, este grande escritor também escreveu versos líricos-amorosos, de acordo com o estilo de Vítor Hugo. Pode-se dizer que Castro Alves foi um poeta de transição entre o Romantismo e o Parnasianismo.

Este notável escritor morreu ainda jovem, antes mesmo de terminar o curso de Direito que iniciara, pois, vinha sofrendo de tuberculose desde os seus 16 anos.

Apesar de ter vivido tão pouco, este artista notável deixou livros e poemas significativos.
Poesias de Castro Alves:
- Espumas Flutuantes, 1870
- A Cachoeira de Paulo Afonso, 1876
- Os Escravos, 1883
- Hinos do Equador, em edição de suas Obras Completas (1921)
- Navio Negreiro (1869)
- Tragédia no lar

José Carlos do Patrocínio

José Carlos do Patrocínio era filho de uma escrava alforriada e do cônego João Monteiro. Aos 14 anos deixou a fazenda da família para tentar a vida no Rio de Janeiro, onde chegou a ingressar na Escola de Medicina. Ao fim de alguns anos, porém, abandonou o curso e formou-se em farmácia, em 1874.

Ainda estudante , fundou uma revista mensal, "Os Ferrões", onde começou a revelar seu talento como polemista que o tornaria famoso. Em 1877, ingressou na redação de "A Gazeta de Notícias", onde escreveu diversos artigos de propaganda abolicionista.

Em 1881, com dinheiro emprestado pelo sogro, adquiriu a "Gazeta da Tarde", à frente da qual permaneceu por seis anos. Neste jornal, deu início à campanha abolicionista. Em 1887, fundou a "Cidade do Rio", onde intensificou os ataques à política escravocrata.

Não se limitou a lutar apenas por escrito pelo abolicionismo. Realizou conferências públicas, ajudou a fuga de muitos escravos, organizou núcleos abolicionistas, militando ativamente até o triunfo da causa, em 13 de maio de 1888.

Seu prestígio imenso durante os últimos anos do Império decaiu após a proclamação da República, quando passou a lutar por um programa liberal. Acabou afastado da vida pública. Seu jornal, "Cidade do Rio de Janeiro", foi interditado e ele deportado para Cucuí, no Amazonas, sob a acusação de ter participado de uma revolta contra o governo de Floriano Peixoto.

Libertado pouco tempo depois, afastou-se da vida pública, colaborando esporadicamente na imprensa. Nos últimos anos de vida interessou-se pela navegação aérea, chegando a construir um aeróstato denominado Santa Cruz.

Patrocínio também escreveu obras de ficção, mas sem a repercussão nem o talento do jornalista. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira de no. 21, que tinha Joaquim Serra como patrono.