BEM VINDO




24 de out. de 2010

cinco sentidos

Uma viagem através dos sentidos
 
Bloco de Conteúdo
 
Ciências Naturais
 
 
 
Conteúdo
 
Os Sistemas
 
 
 
Introdução
 
O corpo humano é a mais perfeita máquina já construída e é formado por diversas partes que se relacionam entre si, ou seja, os vários sistemas que formam nosso organismo dependem um do outro para realizarem suas atividades. Milhares de reações químicas acontecem a todo o momento e são responsáveis pela manutenção e o funcionamento perfeito do nosso corpo.
 
 
O Corpo Humano, Ed. Ática. O corpo humano vem se transformando e evoluindo para se adaptar aos diversos ambientes que o homem foi conquistando com o passar do tempo.
 
Os sentidos são a porta de ligação do nosso meio interno com o ambiente. Por meio dos sentidos, o organismo pode perceber as coisas que nos rodeiam e mandar as mensagens necessárias para nossa melhor adaptação, contribuindo assim, com a sobrevivência e a integração do ser humano com o ambiente no qual ele está inserido.
 
Os sentidos estão ligados a todos os sistemas, então: os convido a fazer uma viagem através dos sentidos.
 
Esta é a proposta deste projeto que estudará os sistemas do corpo humano com a ajuda dos guias que serão os nossos sentidos.
 
 
 
Objetivos
 
São muitos os objetivos desejados para este projeto. Cada professor pode priorizar os que mais são necessários explorar na sua turma. Citarei os principais objetivos específicos:
 
 
 
  • Aflorar interesse sobre os sistemas do corpo humano.
  • Experimentar os diversos sentidos;
  • Ampliar a percepção de todo, fazendo os alunos perceberem que os sistemas estão interligados e são interdependentes;
  • Vivenciar como os sentidos nos mostram o mundo exterior.
 
 
 
Materiais necessários
 
  • Reportagens, livros e matérias com os sistemas do corpo humano, meia cartolina por aluno, caneta, lápis, canetinhas coloridas, fita dupla-face, dez pedaços de tecido escuro para serem usados como venda para os olhos.
  •  
  •  Kit para teste do paladar: alimentos variados com sabor doce, salgado, azedo e amargo e pazinhas de sorvete. Dê preferência para alimentos pastosos.
  •  
  •  Kit para teste do olfato: álcool, desinfetante, perfume, pasta de dentes, terra molhada e água.
  •  
  •  Kit para teste do tato: metal, madeira, gelo, plástico, vidro, recipiente com água quente.
  •  
  •  Kit para teste da visão: copos de vidro contendo água, álcool, água mais açúcar, água mais sal e água mais suco de limão.
 
 
 
Conteúdos
 
  • Corpo Humano e Saúde
  • Os Sistemas
 
 
 
Ano
 Todas as séries do ensino fundamental I. Basta fazer adaptações para cada faixa etária.
 
 
 
Tempo estimado
Seis meses
 
 
 
Desenvolvimento das atividades
 
Primeira etapa
O professor deve perguntar aos alunos o que conhecem sobre o corpo humano. Ouça-os e assim que terminarem deixe algumas perguntas no ar e peça que pesquisem em casa com os pais e a ajuda de livros.
 
 
 
Sugestão de perguntas:
 
  • Os olhos e os dedos do pé têm alguma ligação no corpo humano?
  •  Por que algumas pessoas espirram ao olhar para o sol?
  •  Para onde vai a comida depois que passa por nossa boca?
  •  Por que precisamos tomar água?
  •  Como conseguimos ouvir mais de um som ao mesmo tempo?
  •  Por que piscamos?
  •  É verdade que se tomarmos um remédio ruim de nariz tampado, não sentiremos o gosto? - O que é e o que causa o ronco?
  •  Por que algumas pessoas enjoam em viagens?
 Essas e outras perguntas intrigantes levarão os alunos a investigar e constatar que embora nos livros os sistemas do corpo humano sejam estudados em separado, todos estão intimamente ligados no seu funcionamento.
 
 
 Segunda etapa
 
Os alunos trarão as respostas e deve-se abrir uma discussão para que todas as dúvidas sejam resolvidas.
 
Peça que os alunos tragam para próxima etapa livros, revistas e tudo que encontrarem sobre os sistemas do corpo humano com bastante figuras, fotos e imagens.
 
 
 
Terceira etapa

Com todo material disponível, selecione os melhores. Junte ao material separado por você.
Leve os alunos ao pátio da escola ou algum lugar calmo onde possam se sentar no chão em roda e conte uma história que envolva os sistemas do corpo humano e utilize o material visual para elucidar o que está sendo falado.
Depois finalize falando dos sentidos e como eles nos ligam ao ambiente e levam informações para nossos sistemas.
 
 
 
Quarta etapa

 Leve para sala de aula o kit paladar. Venda os olhos de alguns alunos voluntários e peça para que identifiquem qual é o alimento. Explore as quatro zonas de sensibilidade da língua.
Questione como os alunos conseguiram perceber o sabor e quais sistemas foram usados nesta identificação.
Explore o máximo de sistemas que puder nesta prática.
 
 
 
Quinta etapa

Os alunos que participarem desta atividade devem entrar na sala de olhos vendados. Os líquidos do kit olfato devem ser passados pelo nariz dos alunos mantendo uma pequena distância.
 
Pergunte: Como você sabe que é o cheiro de álcool, por exemplo?
 
Explore os conceitos de memória olfativa e sistema nervoso nesta atividade.
 
 
 
Sexta etapa

Nesta etapa todos alunos podem participar.
Os copos com os líquidos do kit visão devem estar dispostos lado a lado na mesa do professor, numerados de um a cinco e os alunos devem manter uma distância que não permita sentirem o cheiro das substâncias para não interferir no resultado.
 
Coloque na lousa em ordem invertida as subtâncias que estão presentes nos copos.
 
Peça que no caderno os alunos coloquem na ordem certa utilizando apenas o sentido da visão como guia.
 
Peça cinco voluntários e permita que cheguem perto. Eles devem tentar descobrir o que tem no seu copo apenas usando o olfato.
 
Caso não consigam peça que provem o sabor, (exceto do álcool).
 
Converse com a turma sobre a importância da relação que existe entre os sentidos e como um ajuda o outro a identificar o ambiente que vivemos.
 
 
 
Sétima etapa

Vende os olhos de seis alunos. Com a ajuda de mais seis colegas peça para que passem um objeto do kit tato no antebraço do amigo que está com os olhos vendados. A maioria não conseguirá acertar o que é.
 
A última chance será com o objeto colocado nas mãos.
 
O aluno deve descrever a experiência e dizer o por que com as mãos, sente maior facilidade de identificar os objetos.
 
Aproveite este momento e reforce a idéia que cada sistema se especializou em realizar uma função, assim como cada órgão ou parte do corpo.
 
 
 
Oitava etapa

Agora eles estão craques sobre o corpo humano e conhecem bem todos os sistemas.
 
Solicite que realizem um depoimento sobre o que aprenderam.
 
Cada aluno deve receber meia cartolina e escrever o que mais gostou e aprendeu sobre o tema. No final, cada um deve deixar uma pergunta intrigante para o leitor pensar e refletir. Deve assinar a autoria e pendurar seu depoimento em algum ponto da escola.
 
Para as séries iniciais do fundamental I, a professora pode ajudar e até escrever o depoimento para os alunos, desde que as idéias partam de cada um.
 
 
 
Produto Final  
Depoimento dos alunos sobre os sistemas com uma pergunta intrigante ao leitor.
 
 
 
Avaliação  
O depoimento será o alvo principal da avaliação, já que retratará todo conhecimento que o aluno adquiriu durante o processo. É importante avaliar a participação e o interesse durante as vivências e como o aprendizado foi sendo efetivado em cada etapa do projeto.

 

PLANO DE AULA DE CIENCIAS- 5 SENTIDOS.

Ciências
Nosso cérebro e os cinco sentidos



Obetivos

1. Conhecer a importância dos órgãos dos sentidos para nossa sobrevivência.

2. Associar os sentidos à percepção do ambiente em que estamos inseridos e dos perigos que nos cercam.

3. Identificar os órgãos dos sentidos e seu funcionamento.

4. Relacionar os sentidos ao cérebro.



Introdução

Os seres humanos têm cinco sentidos: audição, olfato, tato, paladar e visão. Eles nos garantem a percepção do ambiente em que estamos inseridos, reconhecendo tudo que está ao nosso redor, identificando se algo oferece ou não perigo à nossa sobrevivência.


A visão nos permite distinguir pessoas, objetos, formas, cores e muito mais. Por meio do tato, pegamos um objeto, sentimos como é sua textura, temperatura, etc. O paladar garante que percebamos os diferentes sabores e se o alimento está estragado, assegurando nossa saúde. O olfato permite que as partículas dispersas no ar sejam captadas e levadas ao cérebro, reconhecendo os diferentes odores. Pela audição captamos os sons, que passam através do nosso tímpano e chegam até o ouvido interno e, depois, ao cérebro.

Para que os sentidos exerçam suas funções é necessário que as informações captadas cheguem ao cérebro, pois é ele quem decodifica e interpreta os dados.



Materiais

1. Texto: Órgãos do sentido.

2. De 20 a 25 figuras dos órgãos dos sentidos, em folha A3. Essas figuras deverão conter todas as partes de cada órgão, devidamente identificadas e nomeadas.

3. Dez figuras do cérebro em A3, demarcando as regiões onde são interpretados os cinco sentidos.



Estratégias

1. Introduzir o tema por meio da leitura do texto (que pode ocorrer de forma coletiva).

2. Organizar os alunos em trios.

3. Pedir para que escolham, inicialmente, duas figuras dos órgãos dos sentidos, discutindo o percurso das informações, desde que elas são capturadas na realidade até chegarem ao cérebro.

4. Registrar no caderno os percursos discutidos.

5. Realizar o mesmo procedimento com os outros órgãos dos sentidos.

6. Assegurar o conteúdo, solicitando que alguns grupos realizem a apresentação de seus registros. O professor deve fazer intervenções, quando necessário.

7. Entregar a figura do cérebro aos grupos, a fim de eles conheçam as diferentes regiões cerebrais e sua relação com os sentidos.



Dica

Seria interessante que os alunos pudessem assistir ao filme A pessoa é para o que nasce, de Roberto Berliner.

19 de out. de 2010

Que essa terça feira seja boa para todos nós.

recado para orkut

Árvore genealógica

Página 3



Objetivos

1) Descobrir uma linguagem científica e reconhecê-la;
2) Verificar a importância da representação de dados das informações genéticas e interpretá-las.



Comentário

É de suma importância que os alunos saibam como ocorre a transmissão das informações genéticas e também que estas podem ser representadas através de uma linguagem específica.


 
Estratégias

1) O professor pedirá a um aluno que faça a leitura em voz alta de um texto referente ao assunto. Esse texto pode trazer informações sobre como são transmitidas algumas características genéticas, como, por exemplo, o formato do lóbulo da orelha, a capacidade de enrolar a língua ou não, etc.;

2) Os alunos deverão avaliar as informações prévias com os colegas, elaborando um mapa conceitual como forma de registro;

3) O professor apresentará os símbolos utilizados no heredograma, como os símbolos abaixo:

 Página 3


 
4) O professor poderá propor uma situação-problema, a fim de que seja solucionada e justificada com a utilização do heredograma;

5) A questão abaixo poderá representar a situação problema: "Um casal, ambos de olhos castanhos, teve quatro filhos, sendo que três deles nasceram com olhos castanhos e o outro nasceu com olhos azuis. Como se explica esta situação? É possível (geneticamente) que isto ocorra? Como se justifica tal fato? Esquematize o heredograma demonstrando os genótipos e os fenótipos de cada um dos envolvidos."



Sugestão

O professor pode solicitar que os alunos realizem a construção da árvore genealógica de sua família, ressaltando alguma característica genética.
Construindo o Disco de Newton


Objetivos

1. Diferenciar as cores.

2. Reconhecer a relação entre pigmento, cor e luminosidade.



Introdução

Newton explicou que a luz que consideramos branca é, na verdade, uma luz composta de várias cores. Para comprovar tal fato, decompôs a luz com a utilização de um prisma triangular de cristal. Através desse prisma passava um feixe de luz que se decompunha nas cores básicas.

Faltava, no entanto, comprovar que a luz branca é proveniente da soma dos espectros luminosos. Foi a partir daí que surgiu o disco de Newton. Ele é pintado com as mesmas cores que compõem o espectro da luz branca. Ao girá-lo com intensidade, a cor branca aparece uniformemente, devido à incidência de luz.



Página 3
Disco de Newton


 
Materiais

- cartolina branca
- lápis de cor
- compasso
- lápis preto
- régua
- borracha



Estratégias

1. Deve-se realizar um círculo com aproximadamente 15 cm de diâmetro.
2. Dividir o círculo em oito partes iguais.
3. Pintar utilizando as cores, conforme modelo apresentado acima.
4. Realizar um furo no centro do círculo e acrescentar um lápis, com o intuito de girá-lo velozmente, observando assim o aparecimento da cor branca.
Estados da água




Objetivos

•Reconhecer os diferentes estados físicos da água.
•Compreender a relação entre a temperatura e mudança de estado físico da água.



Comentário introdutório

A água é um recurso natural e sabe-se que há aproximadamente dois milhões de anos atrás existiu a Época Glacial, quando ocorria grande incidência de geleiras nos hemisférios Norte e Sul.

Vale ressaltar que a quantidade de água existente no planeta Terra permanece constante desde a sua formação, o foco da discussão é em que condições ocorrem às mudanças de estado físico da água.

Este recurso pode ser encontrado na natureza em diferentes estados (sólido, líquido e gasoso), podendo-se observar também algumas mudanças de estado conforme a temperatura do ambiente, por exemplo, passando do estado líquido para o gasoso (evaporação).



Estratégias

1) Levantar alguns questionamentos na sala sobre a água, tais como:

•Qual sua utilização?
•Encontramos água sempre da mesma forma?
•O que acontece se colocarmos água no freezer, por exemplo?
•E se aquecê-la? O que acontece?
•Por que o vidro do carro embaça quando está frio? Explique.

2) A partir das respostas, o professor poderá propor uma aula de observação utilizando um recipiente com cubos de gelo e outro recipiente com água fervendo. E com o auxílio de um termômetro medir a temperatura de cada um dos recipientes. Durante esta simples observação o professor estimulará com diversas perguntas a fim de que percebam as mudanças de estado da água, como por exemplo, o gelo voltará a ser água líquida, relacionando assim a mudança de estado a temperatura.

3) Posteriormente as informações poderão ser sintetizadas completando o esquema abaixo:


Folha Imagem


Sugestões e dicas

1) O professor poderá propor como tema de pesquisa, a definição de ponto de fusão e ebulição e pedir para que os alunos representem em uma tabela, percebendo assim as diferenças entre os respectivos pontos em alguns materiais, como por exemplo, a água, o álcool, o óleo, etc.

2) Este assunto também poderá ser relacionado com o estudo do ciclo da água na natureza.

3) Os alunos poderão assistir a trechos do desenho; "A era do gelo", percebendo as modificações de estado da água, as adaptações dos seres vivos, suas dificuldades neste ambiente, etc.

Digestão: um experimento




Ponto de partida

Quando ingerimos algum alimento, este entra na boca na forma de macromoléculas, que precisam ser reduzidas em suas menores partes nutricionais. Na boca começa a digestão do amido; no estômago ocorre a digestão dos açúcares e das proteínas; no duodeno ocorre a digestão das gorduras; no intestino existem bactérias que desmontam os alimentos que não foram digeridos. Vitaminas, sal mineral e água são nutrientes que não são digeridos pelo fato de serem moléculas isoladas. No intestino, os nutrientes, em sua forma mais simples, atravessam a parede intestinal e passam para o sangue. O que não foi digerido e as bactérias mortas são eliminados como fezes.


Objetivos

1) Realizar um experimento simples e redigir um relatório;

2) Vivenciar o processo da digestão.



Material

•Pão (um pedaço pequeno para cada aluno).
•Ovos cozidos (um pedaço de clara para cada aluno).


 
Estratégias

1) Instruir cada aluno a colocar um pedaço de pão na boca e deixar passar um minuto. Em seguida, anotar o que observou;

2) Instruir cada aluno a colocar um pedaço da clara de um ovo cozido na boca e deixar passar dois minutos. Em seguida, anotar o que observou;

3) Solicitar que os alunos expliquem oralmente o que ocorreu no caso do pão e no caso da clara de ovo;

4) Realizar um pequeno relatório descrevendo o experimento, em todas as suas etapas (introdução, materiais e métodos empregados, resultados e conclusão).




 
Sugestões

Para estimular os alunos na formulação de hipóteses para os resultados do experimento, o professor pode levantar questões, como as sugeridas abaixo.


•O pão dissolveu na sua boca e a clara não. Por que o pão dissolveu na sua boca?
•Quais devem ser os principais componentes do pão?
•Por que a clara do ovo não dissolveu na sua boca?
•Quais devem ser os principais componentes da clara do ovo?
Experiência sobre fotossíntese



Objetivos

- Identificar os elementos necessários para realização da fotossíntese.
- Reconhecer o processo fotossintético, relacionando-o com os diferentes seres vivos.
- Relacionar a energia luminosa à fotossíntese.


Comentário introdutório

A fotossíntese é um processo realizado pelos vegetais, que necessitam de gás carbônico, água e energia solar, produzindo glicose (alimento para o vegetal) e oxigênio (que é liberado para a atmosfera). A energia solar é absorvida pelos cloroplastos, devido a seu pigmento verde (clorofila), ocorrendo assim uma série de reações químicas.


Materiais

- 3 caixas de sapato
- Copos plásticos (para o plantio do feijão)
- Algodão
- Água (para umedecer o algodão)
- Grãos de feijão


Procedimentos

1) O professor deverá ler juntamente com os alunos o texto Vegetais "fabricam" seus próprios alimentos.

2) A seguir, levantar questões referentes ao texto, explorando algumas situações, como por exemplo: quem realiza fotossíntese? O que é necessário para ocorrer a fotossíntese? O que esse processo produz? Qual a importância da fotossíntese? Se os vegetais realizam a fotossíntese, por que as plantas carnívoras se alimentam de insetos? (Neste último questionamento, os alunos refletirão e citarão suas hipóteses.)


3) Realizar o plantio do grãos de feijão no algodão e anotar o seu crescimento, sua cor e seu desenvolvimento, desde o plantio até um determinado ponto.


4) Após o crescimento do feijão, o professor deve preparar caixas de sapatos e colocar em cada uma um pé de feijão. As caixas deverão ser:

a) uma totalmente fechada;
b) outra com um círculo na lateral, a fim de evidenciar o fototropismo; 
c) outra totalmente aberta.

Com este experimento, os alunos perceberão as diferenças entre as plantas que recebem a luz solar e as que estão privadas dessa luz. Vale lembrar que a única variação deverá ser a luz; portanto, todas as caixas deverão receber água e estar uma do lado da outra, por exemplo.


5) Após uma semana, os alunos deverão abrir as caixas fechadas e observar os fatos ocorridos. Deverão descrevê-los, citar suas hipóteses e relatá-las em seus cadernos.





Sugestões e dicas

1) O professor poderá fotografar o desenvolvimento do grão de feijão, a fim de, futuramente, construir um painel para exposição.


2) Se o professor preferir, poderá abrir a caixa com o círculo lateral, depois que o feijão sair pelo orifício.
Óleo usado pode virar sabão

Objetivos

1) Ensinar noção de e reciclagem e sustentatibilidade do planeta, diminuindo a produção de lixo e reaproveitando ao máximo o produto antes de descartá-los.

2) Reciclar óleo de cozinha usado, transformando-o em sabão.



Materiais

1) 5 litros de óleo comestível usado;

2) 2 litros de água;

3) 200 ml de amaciante de roupas;

4) 1 Kg de soda cáustica em escama.



Atividades

1) Coloque a água - na temperatura ambiente - em um balde de plástico.

2) Adicione, com cuidado, a soda cáustica. Mexa para auxiliar na dissolução, com um instrumento de plástico (um cano de PVC, por exemplo).


3) Adicione o óleo levemente aquecido (50°C aproximadamente) e mexa por 40-50 minutos. Está ocorrendo uma reação química de saponificação.


4) Adicione o amaciante. Mexa novamente.


5) Mexa até formar uma mistura homogênea.


6) Jogue a mistura em uma fôrma plástica e espere secar.


7) Corte o sabão em barras.



Comentários

•A atividade deve ser realizada preferencialmente no laboratório da escola, se houver. Os materiais podem ser trazidos pelos alunos. As barras de sabão produzidas podem ser levadas para casa.

•Usar luvas de borracha ao manipular os materiais.

•Caixas de leite vazias e lavadas podem servir como fôrma.
Ar atmosférico - um experimento simples


Objetivos

- Realizar um experimento simples, observando e reconhecendo a presença do ar.
- Levantar hipóteses sobre o fato ocorrido.
- Relatar as observações e argumentar.



Comentários

O ar atmosférico é composto por uma mistura de gases presentes no planeta Terra. O ar apresenta, em sua constituição, 78% de gás nitrogênio, 21% de oxigênio, 0,97% de gases nobres (hélio, radônio, xenônio, neônio, argônio, criptônio) e 0,03% de dióxido de carbono (gás carbônico).

Um fato interessante de se observar é que a composição do ar varia conforme a latitude.

Ao contrário do que se pensa, o ar atmosférico não é apenas uma mistura de gases, pois nele se encontram também vapor de água, partículas sólidas e poluentes.

O ar expirado durante o processo respiratório nos animais contém, aproximadamente, 4,5% de dióxido de carbono.



Materiais

- 1 balde pequeno;
- 1 copo de plástico;
- algodão.



Estratégias

1) Iniciar uma conversa com os alunos sobre o ar, perguntando: o que é o ar? Como vocês o percebem? Do que o ar é composto?

2) A partir das respostas, o professor indaga: como poderíamos provar a existência do ar?

3) Registrar na lousa as diferentes respostas dos alunos.

4) Realizar o seguinte procedimento para o experimento:

- Encher o balde com água.
- Colocar o algodão no fundo do copo.
- Mergulhar o copo com a boca voltada para baixo, cobrindo-o totalmente.
- Retirar o copo na mesma posição.
- Observar, analisar e levantar hipóteses sobre o fato de ter entrado água no copo e não ter molhado o algodão.



Dicas

•Incentivar a busca de novos experimentos simples, que possam comprovar algumas propriedades do ar, tais como expansão e compressão, pressão e tensão superficial, dentre outros.



•Acessar o site do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, a fim de analisar a qualidade do ar, as emissões de queimadas, dentre outros dados, incentivando os alunos a pesquisar vários assuntos que estejam relacionados ao tema da aula.
Reconhecendo nomes científicos


- Reconhecer os procedimentos para se chegar a um nome científico.
- Valorizar a classificação dos seres vivos.
- Identificar os critérios para classificação.



Comentários

A classificação biológica é de suma importância, pois os seres vivos são agrupados conforme algumas características comuns, facilitando assim as relações entre os exemplares. Para se chegar a uma classificação é necessário obedecer às normas pré-estabelecidas. Os seres vivos são agrupados em categorias taxonômicas: DIVISÃO (FILO), CLASSES, ORDENS, FAMÍLIAS, GÊNERO E ESPÉCIE.


O nome científico é composto por duas palavras, sendo que a primeira se inicia com letra maiúscula, indicando o gênero. Enquanto a segunda se inicia com letra minúscula, indicando o epíteto específico. Todo nome científico deve ser escrito em latim, pelo fato de ser uma língua morta e, portanto, não sofrer alterações. Deve estar devidamente destacado do texto em itálico ou negrito, quando impresso, e grifado, quando manuscrito.


 
Material

Tiras com diferentes nomes científicos: Homo sapiens, Canis familiaris, Cannabis sativa, Coffea arabica, Dionea muscipula, Laelia purpurata, dentre outros.


 
Estratégias

1. Separar os alunos em duplas e entregar a cada dupla cinco tiras com diferentes nomes.

2. Solicitar que descubram o que as tiras têm em comum.

3. Após observarem as tiras, cada aluno deverá anotar em seu caderno suas observações.

4. O professor deverá se certificar de que os alunos identificaram que a primeira palavra se inicia com letra maiúscula (Gênero) e a segunda com letra minúscula (espécie), além de reforçar que a escrita está em latim.

5. Posteriormente, o professor entregará uma tabela, conforme o modelo abaixo, para cada aluno, explicando-a e salientando a importância de se estabelecer um padrão.


REINO

FILO

CLASSE

ORDEM

FAMÍLIA

GÊNERO

ESPÉCIE


6. Também entregará, em um envelope, a classificação de alguns seres vivos, como, por exemplo, a espécie humana, o cachorro, o macaco, uma orquídea, dentre outros.

7. Cada aluno deverá abrir seu envelope e realizar a classificação de seu ser vivo.

8. O professor deverá conferir se a classificação encontra-se correta, antes de o aluno colar a tira na tabela.

9. Solicitar que o aluno realize uma representação, utilizando, por exemplo, o desenho da espécie classificada.



Dicas

O professor poderá fornecer aos alunos espécies semelhantes, como, por exemplo, o homem e o macaco, o cão e o lobo, o gato doméstico e o tigre, a fim de que comparem quando ocorre a mudança na classificação.
A técnica do "vai um"


 
Leitura dos textos: Crianças e números e Senso numérico, do Programa Educar da USP, Campus São Carlos, e Conferindo contas", do site Educação.

Objetivo

Reforçar a idéia de que um número possui o fator da centena, da dezena e da unidade, e que os algoritmos tradicionais utilizam este conceito.


Estratégias

1) Enfatizar que, quando "vai um", na verdade, vai uma dezena, uma centena e assim por diante;

2) Trabalhar com o algoritmo de maneira lenta e gradual, para cimentar o conhecimento, e não mecanizá-lo.



Atividades

1) Usar o algoritmo do "vai um" em voz alta para fixá-lo no subconsciente dos alunos;

2) Utilizar o ábaco como ferramenta para melhorar e agilizar o entedimento do algoritmo.



Sugestões

Lentamente, sugerir a idéia de "vai uma dezena", vai "uma centena" e assim consecutivamente. Nos alicerces do ensino fundamental se apóiam todos os outros. Lembre-se que o seu trabalho é o mais importante de toda a cadeia de ensino.
Utilizando o ábaco para subtrair 


Ponto de partida

Leitura dos textos: Crianças e números, Senso numérico, e Utilizando o ábaco para subtrair do Programa Educar da USP, Campus São Carlos, e Conferindo contas", do site Educação.


Objetivo

A utilização do ábaco para fixar conceitos matemáticos. Reforçar a idéia de que a subtração não é uma operação complicada, mas somente a operação inversa à adição.



Estratégia

1) Enfatizar que, por exemplo, 123 é igual a 100 (centena) + 20 (dezena) + 3 (unidade), utilizando o posicional do ábaco;

2) Mostrar que, a cada unidade subtraída que alcança ou ultrapassa a dezena, empresta-se uma conta no palito do ábaco das dezenas;

3) Induzir, lentamente, a noção: "empresta um".

 

Atividades

1) Estudar a técnica do site acima para repassá-la aos alunos;

2) Utilizar o ábaco como ferramenta para melhorar a agilidade mental e o raciocínio lógico dos estudantes.


 
Sugestões

O professor pode contar à turma que alunos muito bem treinados no ábaco conseguem fazer contas mais rápido do que alunos utilizando máquinas de calcular. Há, na internet, vários programas gratuitos de computador para a utilização dos ábacos.
O Diabo dos Números


Ajudar o aluno a sistematizar e organizar os conteúdos do livro O Diabo dos Números, de Hans Magnus Enzensberger.

Público-alvo

Alunos do segundo ano do ensino médio ou que tenham alguma experiência na leitura, resumo e resenha de textos.

Duração

Leitura do livro: quinze dias. Orientações, produção e apresentação: quatro horas-aula.

Estratégias

1) Depois de propor a leitura e a atividade para a classe, estabeleça junto com os alunos a data de início das discussões. Verifique com eles as datas de eventuais provas e seminários, para que não coincidam com a data da apresentação do livro. Faça com que o prazo determinado seja um consenso, para que todos se sintam comprometidos com o trabalho;

 
2) Incentive os alunos a realizarem a leitura aos poucos, para que a atividade seja prazerosa e não se transforme em apenas mais uma obrigação.

 
Introdução

Com exceção da histórica parceria junto às ciências naturais, não são freqüentes as oportunidades em que a matemática atua com naturalidade junto a outras disciplinas no ambiente da sala de aula. Um bom livro de divulgação científica pode criar uma situação favorável de trabalho, praticando a mesma metodologia das ciências humanas na produção de um trabalho acadêmico.

 
Pode-se dizer que os primeiros livros de divulgação científica são os paradidáticos, que têm a função primordial de contextualizar conteúdos. De certa forma, eles defendem a imagem da ciência, tratada normalmente de maneira formal nas aulas.


O "Diabo dos Números", publicado pela Cia. das Letras, conta a história de um menino que não tinha uma boa imagem da matemática. Numa seqüência de doze sonhos, ele passeia pelos principais conceitos da matemática aplicada no ensino fundamental e médio, conduzido pelo interessante personagem de nome Teplotaxl.

 
A proposta é fazer com que os estudantes leiam o livro e façam o fichamento dos capítulos escolhidos, com intervenções dos professores de língua portuguesa, história ou filosofia.


A seqüência de capítulos traz, resumidamente, os seguintes assuntos:
1ª noite Apresentação do "Diabo dos Números"

truques com o número 1: 1+1, 1x1, 11x11, etc.;

2ª noite Romanos, sistema posicional, potenciação;

3ª noite Primos, crivo de Eratóstenes, conjectura de Goldbach, Vinogradov;

4ª noite Racionais, irracionais, representação decimal;

5ª noite Números triangulares, obtenção de quadrados perfeitos;

6ª noite Números de Fibonacci;

7ª noite Triângulo de Pascal;

8ª noite Análise combinatória;

9ª noite Séries convergentes;

10ª noite Número de ouro, relação de Euler, caleidociclos;

11ª noite Divagações sobre demonstrações em Matemática; Bertrand Russell;

12ª noite Matemáticos e matemáticas superiores (análise, topologia e grupos).


Atividades

De acordo com as circunstâncias (material/datas/cooperação de outras disciplinas), após a leitura, o professor pode optar por duas atividades:


1) Seleção de capítulos para fichamento, para toda a classe, individualmente;

 
2) Fichamento de todo o livro, em duplas.

 
O fichamento é um tipo de organização das informações contidas numa obra, dispostas de tal maneira que se transformam num material de consulta eficiente. No caso do livro proposto, essa prática é especialmente importante, uma vez que o autor toca numa grande quantidade de conceitos, muitos deles ainda não vistos formalmente nas aulas do segundo ano do ensino médio.

 
Formato para o fichamento

1) Autor (Sobrenome seguido do nome);
2) Nome da obra e edição;

3) Cidade;

4) Editora;

5) Data da publicação;



6) Resumo, que deve conter: assunto, procedimentos metodológicos e conclusões do autor. Outra possibilidade para um texto técnico é fazer um esquema de tópicos, que torna o resumo mais objetivo, porém, apaga o colorido dos diálogos e personagens;


7) Síntese das idéias, conceitos e definições usadas pelo autor. Podem ser usadas citações do mesmo (sempre entre aspas), com indicações das páginas onde elas se encontram. O aluno deve sintetizar as idéias do autor utilizando suas próprias palavras;


8) Reflexões e comentários pessoais sobre o tema, relacionando o assunto a outros textos, às aulas e aos conteúdos de outras disciplinas.


Sugestões

Os professores de outras disciplinas podem ajudar a orientar a produção dos resumos, verificando elementos como a adequação da escrita, citações e opiniões. Esse é um bom pretexto para que outros professores também leiam o livro. Mais informações sobre a obra, para professores, encontram-se na versão on-line do Jornal do Professor de Matemática, editado pelo Laboratório de Ensino de Matemática, da Unicamp.
Investigando o mundo com a regra de três


A famosa regra de três é conhecida por meio de problemas clássicos. Se um quilo de carne contém 240 calorias, quantas calorias estão contidas em 150 gramas? Nessa perspectiva, a regra de três sempre foi uma ferramenta de cálculo bastante poderosa. No entanto, há uma etapa que propicia experiências interessantes e que as vezes é desprezada.



Essa etapa é a de identificar a razão que está sendo informada não somente nos problemas, que estão impressos nos livros didáticos, mas, principalmente, nos ritmos construídos pela natureza e pela sociedade humana. Um dia desses, eu mesmo me deparei com um ritmo relacionado ao defeito do registro do meu chuveiro que permitia que caíssem em média 10 gotas de água a cada um minuto.





Esse ritmo construía uma regra que permitia que eu calculasse a quantidade de água desperdiçada durante o dia. O nosso ponto de partida para este plano de trabalho é utilizar a regra de três não somente como uma ferramenta de cálculo, mas como um método em que estão contidos conceitos e procedimentos importantes para a investigação de problemas e experiências do mundo real.



Objetivo

Utilizar a metodologia de cálculo da regra de três para explorar situações e problemas do cotidiano, relacionando-a não somente com os conceitos mas, principalmente, com os procedimentos de investigação e de análise, procedimentos estes importantes para o conhecimento matemático.

Público-alvo

6a e 7a série do ensino fundamental


Estratégias

O primeiro passo é explorar o conceito de razão a partir de problemas construídos na própria sala de aula. Uma atividade com esse objetivo e que os alunos gostam bastante é o de medir a pulsação ou ritmo do batimento cardíaco.



A medida do batimento cardíaco por minuto é bastante simples e cada aluno pode registrá-la na lousa com o seu respectivo nome. É importante que o professor insista para que os alunos escrevam não somente o número, que contabiliza a razão, mas também os termos usados que definem as grandezas e as unidades. Para este nosso exemplo, a preocupação é escrever a expressão batidas por minuto indicando a substituição da preposição por pela barra diagonal ( / ). A preocupação com esse procedimento é essencial para a interpretação e investigação dos problemas.



Uma outra atividade interessante para fixar o conceito de razão é o de medir o tempo gasto por um aluno na leitura de uma página do seu livro de matemática. Com a medida dessa razão, podemos descobrir quanto ele gastaria para ler todo o livro?


Essa pergunta estratégica que induz a utilização da regra de três pode ser desdobrada em outras perguntas interessantes para um melhor entendimento da razão e da própria regra de três. Esse aluno gastará sempre o mesmo tempo para ler uma página do seu livro? Ele conseguirá manter o mesmo ritmo? As páginas do livros são sempre iguais, isto é, possuem o mesmo número de palavras, letras e ilustrações?



A idéia é mostrar que a razão de uma determinada situação experimentada pode não ser confiável, como informação, para a utilização da regra de três. Só é possível calcular o tempo que o aluno gastaria para ler todo o livro, se o seu ritmo de leitura fosse constante. Assim, mostramos que nem toda razão permite a aplicação da regra de três com bons resultados. A precisão da sua projeção está na condição de a razão ser constante.



Dessa forma, pode ser proposta aos alunos a atividade para imaginarem situações com razões constantes ou não. E a partir dessas situações, nas que forem consideradas constantes, utilizaremos a regra de três como ferramenta de cálculo.



Nessa parte da aula, podemos aproveitar para discutir as aproximações ou médias que devem ser consideradas para uma determinada razão ser constante. Quantas calorias, em média, um homem adulto necessita por dia? Essa informação aproximada poderá ser usada como uma regra e, portanto, para um determinado problema, poderá servir para a aplicação da regra de três.



A informação científica, como a que foi citada acima, sempre ajuda bastante o desenvolvimento desse tema. Assim, uma sugestão interessante é usar a velocidade da luz, já que é uma das razões constantes construídas pela natureza. Com um valor de 300.000 km por segundo, no vácuo, essa informação estimula a investigar e a construir vários problemas que relacionam o espaço com o tempo explorando as unidades desses dois tipos de grandezas.



Atividades

1) Pedir para os alunos pesquisarem quantos carros passam a cada cinco minutos nos pedágios de algumas rodovias em finais de semanas ou feriados. A partir disso, discutir se é possível considerar as informações dessa pesquisa como uma regra para calcularmos o número de carros que passam em uma hora. Que tal a projeção para o dia todo?



2) Pesquisar nas lojas e nas oficinas de carros, ou motocicletas, o consumo de combustível para determinados modelos ou marcas. Calcular o consumo e o gasto, em reais, desses veículos para determinados tipos de passeios ou deslocamentos.



3) Para o caso do defeito do meu chuveiro, calcular a quantidade de água que será desperdiçada durante um mês se eu não consertá-lo (fiquem tranqüilos que já mandei arrumar!). Calcular esse volume de água em litros. Utilizar um conta-gotas para construir alguns procedimentos de cálculo. Quantas gotas são necessárias para preencher 1 ml (mililitro) de um determinado frasco?

Fatores e divisores: bom jogo para cálculo mental

Fatores e divisores: bom jogo para cálculo mental


Na matemática, muitas vezes, as definições ficam afastadas umas das outras dando a impressão que não possuem nenhum tipo de relação. Neste plano de aula, vai ser mostrada a relação entre o fator e o divisor. Trata-se de duas definições aparentemente distintas, mas que no cálculo podem servir de suporte uma da outra.

Objetivo

Mostrar que os fatores de um número são também os seus divisores. A partir da relação do conceito de fator serão apresentadas estratégias para organizar e mostrar os divisores de um número. Relacionar essas estratégias com procedimentos que estimulam o cálculo mental.

Público alvo

5a série

Estratégias

1) Ilustrar, a partir de um exemplo numérico, a multiplicação ou o produto entre dois números naturais identificando cada um dos seus fatores. Por exemplo, em 3 x 4 = 12 temos o 3 e o 4 como fatores. Mas, além desses dois fatores, existem outros fatores para o 12? Essa pergunta poderá ser feita para outros casos que compõem o produto da tabuada. Quais são os fatores de 81? Quais são os fatores 64?



2) A partir das perguntas acima, registrar na lousa todas as possibilidades das respostas dadas pelos alunos. Por exemplo, no caso do 12, já sabemos que o 3 e o 4 são fatores, depois descobrimos o 2 e o 6 já que 2 x 6 = 12. Temos também 12 e 1 para 12 x 1 = 12. Assim, concluímos com os alunos que os fatores do número 12 são 1, 2, 3, 4, 6 e 12. Aqui cabe lembrar a diferença entre fatores e fatores primos.



3) A partir dos registros feitos anteriormente mostrar a conseqüência da divisão do produto por cada um dos seus fatores. O fator passa a ser divisor. Assim, no exemplo do número 12, logo abaixo, mostramos que o conjunto dos fatores do 12 também são os seus divisores.


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4) Formar grupos de no máximo quatro alunos. Escolher um grupo e pedir para que seus integrantes escolham números de 10 a 200 para serem distribuídos aos outros grupos com o objetivo de achar os fatores e os divisores de cada número.





5) Apresentar a regra que é utilizada para se achar os divisores de um número. Mostrar que essa regra usa os fatores primos do número para que os seus divisores sejam descobertos.





6) Pedir para os alunos registrarem na lousa os conjuntos dos divisores dos números que foram distribuídos para os grupos. Orientar para que todos observem os conjuntos dos divisores e perguntar: Qual é o maior divisor observado? Quais são os divisores comuns em relação a todos os divisores registrados na lousa? Desses divisores comuns, qual é o maior divisor comum?





7) Fazer a experiência de escrever algumas medidas mostrando os fatores do número que representam essas medidas. Por exemplo, 40 kg = 2 x 20 kg ou 8 x 5 kg ou ainda 4 x 10 kg. Aproveitar esse procedimento para visualizar a unidade de medida, por exemplo em 40 kg temos 4 x 10 x 1 kg. Quais são os fatores de 30 km? Quais são os divisores de 20 litros?





8) Quais são os divisores e os fatores comuns para as medidas de 15 metros e 10 metros? E para as medidas de 60 kg e 250 kg?

Atividades

1) Desenhar um segmento com 40 mm de lado e imaginar em quantas partes pode ser dividido. Achar os divisores de 40 e comparar com as respostas imaginadas.





2) Desenhar um retângulo com 12 cm de comprimento e 8 cm de largura. Achar os divisores de 12 e 8, e o máximo divisor comum desses dois números. Quadricular esse retângulo usando o valor do máximo divisor comum de 12 e 8 como a medida de cada quadrado. Com essa medida calculada, quantos quadrados formarão esse quadriculado?





3) Imaginar uma caixa com 40 cm de comprimento, 30 cm de largura e 15 cm de profundidade sendo preenchida com cubos. Qual deverá ser a medida máxima das arestas desses cubos?

Frações do dinheiro

Frações do dinheiro



O conceito de fração auxilia na interpretação de qualquer tipo de medida. No caso do dinheiro, isto é, da moeda corrente, aplicamos um tipo de fracionamento bem específico, cujo objetivo é facilitar o troco.



Objetivos

Aplicar o conceito de fração na leitura e na interpretação do número decimal, em experiências que envolvam preços dos mais variados produtos. Mostrar que esse conceito básico se transforma em um conceito fundamental para a compreensão dos procedimentos que organizam o registro de medidas.



Estratégias

1) Mostrar, por meio de uma fração, que um centavo corresponde a um centésimo do real:


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2) Perguntar aos alunos quantas moedas de um centavo são necessárias para formar um real. E para formar 10 reais, quantas moedas de um centavo são necessárias?





3) Mostrar que o termo "centavo" simplifica a comunicação para expressarmos o fracionamento da moeda. Exemplificar essa observação escrevendo vinte e cinco centavos no formato de fração decimal, indicando-a como leitura equivalente de vinte e cinco centésimos do real:



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4) Escrever os valores das moedas que sejam inferiores a um real no formato de fração decimal, como no exemplo do item anterior, simplificando, quando possível, cada um desses valores:


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5) Desafiar os alunos com as seguintes perguntas:





a) A quantia de R$ 0,01 corresponde a que fração de R$ 0,25?

b) A quantia de 12 centavos corresponde a que fração de R$1,44?

c) Na condição de o litro do álcool custar R$1,348, o algarismo 8 representa que fração desse preço?



Atividades

1) A quantia de R$ 0,10 corresponde a que fração de R$ 1,00?

2) A quantia de R$ 0,05 corresponde a que fração de R$0,25?

3) Quanto é 2/5 de R$0,25?

Jogo: um número para cada letra

Jogo: um número para cada letra




A construção de correspondências entre um número e uma letra era um código já utilizado pelos antigos hebreus e gregos. Transposto para a sala de aula, pode se transformar em um jogo que sirva de suporte para melhorar a concentração e o cálculo mental.



Objetivos

Construir correspondências de letras com números, explorando a construção de palavras e de regras que estimulem o cálculo mental. Desenvolver atividades que, a partir das palavras, desafiem a concentração e a compreensão sobre os procedimentos das operações.



Estratégias

1) Construir com os alunos correspondências de um valor numérico para cada letra do alfabeto. Escrever as primeiras correspondências na lousa, a partir do 1 com a letra A, aumentando de um em um, em ordem crescente. Pedir para os alunos completarem o restante da correspondência:

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2) Pedir para que os alunos calculem o valor numérico dos seus nomes:


CARLOS = 3 + 1 + 18 + 12 + 15 + 19 = 68


3) Escolher algumas palavras utilizadas na matemática e propor a mesma regra (somar o valor numérico de cada letra para calcular o valor numérico da palavra):


CUBO = 3 + 21 + 2 + 15 = 41


4) Sortear dois alunos, sendo que um deverá falar uma palavra, enquanto o outro, com lápis e papel, deverá anotá-la e calcular o seu valor numérico (seguindo a mesma regra da correspondência numérica). Concluído o cálculo, inverter os papéis, sendo que quem ditou a palavra, agora calcula.

5) Organizar grupos de quatro ou cinco alunos, desafiando-os a produzirem palavras para que os outros grupos calculem seus valores numéricos. A palavra deverá ser relacionada às idéias e aos conceitos da matemática que são aplicados em sala de aula. Concluído o cálculo, deverão ser explicadas pelo grupo que as escolheram:

QUADRADO = 17 + 21 + 1 + 4 + 18 + 1 + 4 + 15 = 81


QUADRADO: figura geométrica com quatro lados iguais, na condição dos quatro ângulos também serem iguais.


6) Propor novas correspondências aos alunos, com o objetivo de que eles descubram a regra para poder efetivar o cálculo. Abaixo, algumas sugestões:

a) Começar do 2, aumentado 4 unidades na passagem de uma letra à outra:


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b) Começar com 60, diminuindo 2 unidades na passagem de uma letra à outra:

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Atividades

1) Dada a correspondência abaixo:

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a) Qual é a regra dessa correspondência?

b) Qual deverá ser o valor da letra L? E da letra X?

c) Qual deverá ser o valor da palavra PARALELEPÍPEDO?


2) Dada a correspondência abaixo:

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a) Qual deverá ser o valor da letra Z?

b) Qual deverá ser o valor da palavra TRIÂNGULO?