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26 de set. de 2010

Atribuindo Sentidos

Atribuindo Sentidos


Máxima e a Interpretação de Textos

Chega a ser natural um aluno demonstrar insatisfação quando ouve falar de uma atividade de interpretação de textos.

Por isso, o professor sempre se vê obrigado a pensar em métodos para cativar os alunos, de modo que eles obtenham uma nova perspectiva sobre um exercício importantíssimo para inúmeros setores da vida de cada um deles. Isto porque interpretar é atribuir sentido ou significado e, como sabemos, em todas as áreas das nossas vidas há a necessidade inquestionável de uma cautelosa interpretação. É visível, por exemplo, os danos causados por uma interpretação errada de uma bula de algum medicamento.

É interessante mostrar aos nossos alunos que passamos a vida atribuindo sentidos a muitas coisas, uma vez que interpretamos músicas, filmes, olhares, gestos, semblantes, sonhos e, até mesmo, o silêncio - daí algumas pessoas dizerem que “o silêncio também é resposta”. Sendo assim, não há o porquê de eles depreciarem uma aula em que precisam realizar interpretações de textos de alguns gêneros.


A competência no trato de diversidades de textos é fundamental para a formação plena de nossos alunos, ou seja, uma formação que considere uma vida fora da sala de aula. Contudo, quando o professor sentir alguma resistência por parte de seus alunos, é aconselhável o uso de materiais mais descontraídos (pelo menos num primeiro momento), visando à desconstrução da muralha entre o aluno e a aula.

Uma excelente ideia é levar para a sala de aula materiais com máximas de alguns autores. Fazendo isso, o professor também poderá induzir reflexões sobre a sabedoria popular, a forma como o autor vê a vida ou a sociedade, aproveitar para explicar sobre algumas figuras de linguagens e pensamentos e tantas outras possibilidades de assuntos que poderão ser abordados, isso sem falar na apresentação de um autor até então desconhecido por eles.

Abaixo, há algumas máximas do Barão de Itararé, extraídas do site “Cultura Brasileira”


De onde menos se espera, daí é que não sai nada.
Mais vale um galo no terreiro do que dois na testa.
Quem empresta, adeus...
Dize-me com quem andas e eu te direi se vou contigo.
Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos.
Quando pobre come frango, um dos dois está doente.
Neurastenia é doença de gente rica. Pobre neurastênico é malcriado.
O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim, afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato.
A gramática é o inspetor de veículos dos pronomes.
Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância.
Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato.
É mais fácil sustentar dez filhos que um vício.
O homem que se vende recebe sempre mais do que vale.

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