Educação
doméstica durante Brasil Império
No século XIX a principal forma de
ensino era feito por preceptoras. Nesta época, os filhos da elite as tinham
como educadoras, muito delas eram estrangeiras, pois o Brasil copiou este
método de ensino dos europeus. As preceptoras moravam na casa de seus alunos e
os acompanhavam em vários afazeres pessoais. Haviam também os professores
particulares que iam até a casa dos alunos.
Em 1808 a família real e a corte
portuguesa chegaram no Brasil e com isto aumentou-se o número de escolas, mas a
elite achava que a educação para as
mulheres não era importante, pois achavam que a sabedoria poderiam desviá-las
dos afazeres domésticos e passariam a não obedecer mais seus maridos e pais.
Nesta época dentro das escolas haviam
uma mistura de classes sociais então, os nobres
educavam seus filhos em casa.
As preceptora e os professores
particulares eram contratados através de anúncios de jornais. Em seus
currículos eram importantíssimo conter excelentes referências anteriores, a
posição social e a fortuna que as famílias anteriores tinham, não podiam ter
vínculos familiares e quanto mais idade melhor, só não podiam ter mais que 30
anos, pois já eram consideradas de meia-idade.
Em 1860 a maior parte dos preceptores
eram composta por mulheres, devido à intimidade que teriam dentro da casa dos
nobres.
As mulheres alemãs, francesas e suíças
tinham preferência na contratação, pois elas vinham de países civilizados e com
mais conhecimentos que ainda não haviam chegado no Brasil, depois davam
preferência as brasileiras abastardas que chegavam da Europa, pois falavam
outro indioma.
A educação dada pelas estrangeiras era
perversa, usavam palmatória, vara e correias. Os atos violentos eram aceitos
pelos pais, pois achavam que desta forma seus filhos se tornariam grandes
adultos.
Os pais é que escolhiam o que seria
ensinado aos seus filhos, tinham aulas de português, francês, mais algumas
línguas, escrita, leitura, contas, música religião, lógica, matemática,
geometria, aritmética, álgebra, História do Brasil, geografia, artes e para as
meninas tinham também aulas de habilidades como bordar, corte e costura, dança
entre outros.
Quando os mestres achavam que seus
alunos já estavam preparados para fazerem os exames preparatórios para o curso
secundário eles os liberavam ou seus pais é que decidiam a hora de dispensar os
mestres.
Em 1887 haviam muitas famílias
intermediárias contratando as preceptoras, com isto os nobres começaram a
mandar seus filhos para os colégios particulares.
Apenas as mulheres com alguma educação é
que conseguiam se candidatar as vagas de preceptoras, nesta época o contrato de
serviço era informal, tinha muita rotatividade e descontinuidade dos serviços
tanto por parte das famílias como por parte da contratada, haviam preceptoras
que gostavam desta forma de contratação e outras não.
Bibliografia
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