Instituto
Sumaré Educação Superior
Gestão Democrática
Amanda de
Lima Guerra
Ariadne
Camargo de Barros
Claudia
Fernanda de Mello
Gabriela de Freitas
Juliana de
A. Maçaneiro
São Paulo
2013
Gestão Democrática
Claudia
Fernanda de Mello
TURMA
B1-NM
Este artigo tem por
objetivo analisar questões fundamentais e os novos desafios à gestão escolar,
em face das novas demandas que a escola enfrenta, no contexto de uma sociedade
que se democratiza e se transforma.
No
contexto da educação brasileira, tem sido dedicada muita atenção à gestão na
educação que, enquanto um conceito novo, superar o enfoque limitado de
administração, se assenta sobre a mobilização dinâmica e coletiva do elemento
humano, sua energia e competência, como condições básicas e fundamentais para a
melhoria da qualidade do ensino.
A Gestão escolar focaliza a essência do processo educativo, onde ela
considera os sujeitos sociais envolvidos em sua prática, buscando democratizar
o sistema da escola, que está envolvido em todos os segmentos escolares e em
todas as dimensões políticas e pedagógicas da gestão escolar.
Ligada à prática educativa e com compromisso com a transformação
social, a gestão escolar é denominada como gestão democrática de ensino, ou
seja, é aquela que todos os segmentos que compõem o processo educativo
participam da definição dos rumos que a escola deve imprimir na educação,
juntamente com as implementações de decisões, num processo contínuo de
avaliações de suas ações.
O que se exige na gestão escolar democrático é a participação de todos
os segmentos da escola e da comunidade nas decisões que afetam o processo
escolar, exigindo sua autonomia tanto no sentido institucional, como na
dimensão pessoal dos diversos segmentos.
O gestor escolar, assume afunção
de professor em determinados momentos de sua vida, articula e coordena
as ações da escola, remete à importância de que todas as lincenciaturas
possuam, em seus currículos, componentes voltados para o entendimento da
organização administrativa e pedagógica da educação.
É possível credenciar qualquer professor como interlocutor capaz de
participar da gestão democrática que se desenvolve na escola, quer como
docente, quer como gestor, para isso a estrutura curricular precisa garantir
duas dimensões na formação do gestor escolar, tal como afirma Cury (2001):
“o administrador da educação escolar em especial,
deve ser contemplado com processos de formação geral iguais a todos e qualquer
educador. Ao Mesmo tempo, ele deve receber uma formação específica que
credencie ás inúmeras tarefas e funções que lhe são exigidas”. (Crury, 2001,
p.16).
Desse modo a estrutura curricular da formação do gestor escolar deve
garantir o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes
que privilegiem componentes e atividades voltadas para: o conhecimento das
teorias e práticas educativas, a formação técnica junto com o compromisso
político, o desenvolvimento da postura crítica e a percepção da escola como
instrumento de transformação social.
O gestor escolar deve atuar como líder, ouu seja, formar pessoas que o
acompanhem em suas tarefas e prepará-las para serem abertas as transformações.
Nesse sentido, necessita ter motivação, responsabilidade, dinamismo,
criatividade e capacidade de atender as necessidades mais urgentes. Espera-se
que os gestores se conscientizem de que seu papel na escola é assumir a direção
como um membro ativo da comunidade escolar. Pois as escolas necessitam de
líderes capazes de trabalhar e facilitar a resolução de problemas em grupo,
capazes de trabalhar junto com professores e colegas, ajudando-os a identificar
suas necessidades de capacitação e a adquirir as habilidades necessárias.
O gestor escolar tem que prever e antecipar as mudanças, aprender a
pesquisar, avaliar e enfrentar novos desafios, ter consciência da existência de
riscos para que assim possa evitar possíveis erros, por meio de planejamento
bem elaborado e participativo.
O conceito de gestão participativa envolve, os professores, os
funcionários, os pais, os alunos e qualquer representante da comunidade que
esteja interessado na melhoria do processo pedagógico. E um ennvolvimento de
pessoas interessadas nas questões da escola, no seu processo de tomadas de
decisões, mas é preciso que elas sejam postas em prática para prover as
melhores condições de viabilização do
processo e ensino/ aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA
GRACINDO,
Regina Vilhaes. O gestor escolar e as demandas da gestão democrática:
Exigencas, praticas, perlfil e formação. Revista retratos da escola,
Brasília, v.3, n. 4, p. 135-147, jan/ junho de 2009.
TRES,
Janily Alves Araújo. Desafios do gestor escolar para a mudanca organizacional
da escola. Recife.
LIBÂNEO,
José Carlos. Organização e Gestão da escola: teoria e prática. Goiania:
editora altenativa, 2001.
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