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29 de nov. de 2016

Educação doméstica durante Brasil Império
No século XIX a principal forma de ensino era feito por preceptoras. Nesta época, os filhos da elite as tinham como educadoras, muito delas eram estrangeiras, pois o Brasil copiou este método de ensino dos europeus. As preceptoras moravam na casa de seus alunos e os acompanhavam em vários afazeres pessoais. Haviam também os professores particulares que iam até a casa dos alunos.
Em 1808 a família real e a corte portuguesa chegaram no Brasil e com isto aumentou-se o número de escolas, mas a elite achava  que a educação para as mulheres não era importante, pois achavam que a sabedoria poderiam desviá-las dos afazeres domésticos e passariam a não obedecer mais seus maridos e pais.
Nesta época dentro das escolas haviam uma mistura de classes sociais então, os nobres  educavam seus filhos em casa.
As preceptora e os professores particulares eram contratados através de anúncios de jornais. Em seus currículos eram importantíssimo conter excelentes referências anteriores, a posição social e a fortuna que as famílias anteriores tinham, não podiam ter vínculos familiares e quanto mais idade melhor, só não podiam ter mais que 30 anos, pois já eram consideradas de meia-idade.
Em 1860 a maior parte dos preceptores eram composta por mulheres, devido à intimidade que teriam dentro da casa dos nobres.
As mulheres alemãs, francesas e suíças tinham preferência na contratação, pois elas vinham de países civilizados e com mais conhecimentos que ainda não haviam chegado no Brasil, depois davam preferência as brasileiras abastardas que chegavam da Europa, pois falavam outro indioma.
A educação dada pelas estrangeiras era perversa, usavam palmatória, vara e correias. Os atos violentos eram aceitos pelos pais, pois achavam que desta forma seus filhos se tornariam grandes adultos.
Os pais é que escolhiam o que seria ensinado aos seus filhos, tinham aulas de português, francês, mais algumas línguas, escrita, leitura, contas, música religião, lógica, matemática, geometria, aritmética, álgebra, História do Brasil, geografia, artes e para as meninas tinham também aulas de habilidades como bordar, corte e costura, dança entre outros.
Quando os mestres achavam que seus alunos já estavam preparados para fazerem os exames preparatórios para o curso secundário eles os liberavam ou seus pais é que decidiam a hora de dispensar os mestres.
Em 1887 haviam muitas famílias intermediárias contratando as preceptoras, com isto os nobres começaram a mandar seus filhos para os colégios particulares.
Apenas as mulheres com alguma educação é que conseguiam se candidatar as vagas de preceptoras, nesta época o contrato de serviço era informal, tinha muita rotatividade e descontinuidade dos serviços tanto por parte das famílias como por parte da contratada, haviam preceptoras que gostavam desta forma de contratação e outras não.


Bibliografia

VASCONCELOS, Maria C. C. Revista de Histórias.com.br: Rico Aprende em Casa, 06/08/2008 

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